Podcast, o formato descontraído que ganhou a internet

Em 2019, no Brasil, 13% da população declarou ouvir essa categoria de mídia, segundo o Kantar Ibope. O número no ano seguinte pulou para 17%

Podcast, o formato descontraído que ganhou a internet
(Crédito: Canva Fotos)

Que o formato Podcast virou a febre do momento, isso todo mundo já sabe, ouvido nas principais plataformas de streaming, em qualquer lugar e momento arredor do mundo, o formato descontraído de bate-papo, sem roteiro caiu no gosto dos brasileiros nas redes sociais e internet nesses últimos anos. 

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Em 2019, no Brasil, 13% da população declarou ouvir essa categoria de mídia, segundo o Kantar Ibope. O número no ano seguinte pulou para 17%. A partir de então, uma nova maneira de se conectar com o seu público, que veio no início dos anos 2000 dos Estados Unidos. 

Desse modo, os principais influenciadores foram motivados a abranger seu conteúdo para um maior leque de seguidores, entrando de cabeça nesse novo modo de se comunicar. Contudo, a migração de anos de Instagram e Youtube para as novas plataformas como Spotify, Deezer e tantos outros não foi uma tarefa fácil. 

O Podcast que deu o ‘start’ de tudo no Brasil foi o ‘NerdCast’, há muitos anos contando um pouco mais da cultura Nerd nas redes. Mais recentemente, com a explosão do ‘Flow Podcast’, de Igor 3K e Monark, estabeleceu um novo patamar para essa mídia. Um processo lento e gradual até alcançar o tão desejado sucesso.

O modo híbrido de hospedar no YouTube e nas principais plataformas de streaming e a combinação entre produção de vídeos e isolamento social fez com que os podcasts virassem um fenômeno de audiência. 

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Para compreender um pouco mais sobre todas essas mudanças na forma de produzir conteúdo, Tata Estaniecki, a apresentadora do Pod Delas junto com Flávia Pavanelli, explica a decisão: “O Podcast caiu de uma forma excepcional para muitos influenciadores, um contato muito bom para os seguidores”. 

Em pouco mais de dois meses no ar, o Pod Delas já conta com mais de 5 milhões de visualizações e 20 episódios no ar. Nomes como Celso Portiolli, Flávia Viana, Flay, Viih Tube, Carlinhos Maia, Júlio Cocielo, Lexa e Gabriela Pugliesi já marcaram presença no programa das duas influenciadoras. 

Tata ainda complementa sobre a dinâmica dessa mídia e os convidados: “É algo surreal de como as coisas fluem, um simples bate-papo se transforma em um programa muito interessante, tanto para nós apresentadoras como para os ouvintes”. 

Sobre as diferenças entre as produções de Youtube e Podcast, Tata Estaniecki afirma: ”Quando você produz vídeos para o canal, temos um cronograma fixo e pré-estabelecido. Caso o vídeo tenha convidados, temos que procurar, agendar e confirmar é um processo mais difícil. O Podcast tem uma criação muito mais fluída e livre.”

No microfone com Flávia Pavanelli, Tata acredita que o futuro do formato é muito promissor: “O influenciador que queira alcançar um maior público não pode esquecer dos Podcasts, eles vieram para ficar e o público já abraçou”.

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