O cantor Chet Hanks, filho de Tom Hanks, virou assunto nesta semana por uma música lançada por ele há três anos. A canção “White Boy Summer” (“verão do garoto branco”) vem sendo usada por supremacistas brancos e outros grupos de ódio, afirma um relatório publicado na última terça-feira (02).
Originalmente lançada em 2021 com a intenção de ser uma faixa descompromissada e festiva, a música acabou por ser associada a grupos extremistas, conforme apontou um relatório recente do Global Project Against Hate and Extremism. Esta situação destaca o impacto que obras culturais podem ter, indo muito além das intenções originais de seus criadores.
Qual foi a reação de Chet Hanks frente às acusações?
Chet Hanks, claramente contrariado com a apropriação indevida de sua música por movimentos de ódio, utilizou suas redes sociais para expressar repúdio ao uso de “White Boy Summer” por supremacistas brancos. Segundo ele, a canção tinha como propósito ser uma celebração inclusiva, totalmente o oposto do que foi promovido por alguns grupos extremistas.
A música é realmente uma ferramenta de recrutamento extremista?
De acordo com a análise do Global Project Against Hate and Extremism, a adoção do termo “White Boy Summer” por tais grupos serve mais do que apenas como uma simples referência. Ela foi transformada em um chamado para a ação, motivando comportamentos agressivos e discriminatórios, especialmente contra imigrantes e a comunidade LGBTQ+. Esse fenômeno de cooptação de símbolos culturais não é novo, mas sempre surge como uma faceta preocupante da propagação de ideias extremistas.
Impacto Cultural e Condenação de Chet Hanks
Em suas redes sociais, Hanks se pronunciou sobre o uso errôneo de sua música, levantando questões importantes sobre responsabilidade artística e cultural. A “White Boy Summer”, que pretendia ser uma celebração jovial, se viu no meio de um debate sobre mensagens subliminares e o poder de influência da arte.
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