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Brasil define porta-bandeiras para encerramento da Paralimpíada neste domingo

O Brasil encerrou sua participação com um desempenho histórico, somando 25 ouros e um total de 89 medalhas, o que garantiu ao país uma posição no top 5 do quadro geral

Brasil define porta-bandeiras para encerramento da Paralimpíada neste domingo
Carol Santiago e Fernando Rufini – Créditos: CPB e Getty Images

O Brasil encerrou sua participação na Paralimpíada de 2024 em Paris com um desempenho histórico, somando 25 ouros e um total de 89 medalhas, o que garantiu ao país uma posição no top 5 do quadro geral, uma meta almejada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

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Dois dos principais nomes dessa campanha vitoriosa, Carol Santiago e Fernando Rufino, serão os porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de encerramento dos Jogos, neste domingo, às 15h30 (horário de Brasília).

 

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A nadadoraCarol Santiago brilhou na capital francesa ao conquistar três medalhas de ouro e duas de prata, tornando-se uma das atletas mais condecoradas da Paralimpíada de 2024. Aos 39 anos, a pernambucana não só repetiu os feitos de Tóquio 2020, onde também venceu três provas, como se consolidou como a maior campeã paralímpica do Brasil, com um total de 10 medalhas.

Natural do Recife e diagnosticada com síndrome de Morning Glory, uma condição congênita que afeta a visão, Carol iniciou sua trajetória no esporte paralímpico apenas em 2018, após migrar da natação convencional. Desde então, ela construiu uma carreira vitoriosa, figurando entre as cinco atletas brasileiras com mais pódios na história dos Jogos Paralímpicos.

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Fernando Rufino, conhecido como “Cowboy de Aço”, também foi destaque ao garantir o último ouro do Brasil em Paris, na prova de canoa individual 200m VL2. O sul-mato-grossense de Itaquiraí repetiu o feito de Tóquio 2020, conquistando o bicampeonato paralímpico na modalidade e formando uma dobradinha com seu amigo e compatriota Igor Tofalini.

Antes de migrar para o esporte paralímpico, Rufino era peão de rodeio, mas precisou abandonar a carreira após perder parcialmente os movimentos das pernas em um acidente. A transição para a canoagem marcou o início de uma trajetória de superação e conquistas no cenário paralímpico.

Com 280 integrantes, a delegação brasileira em Paris foi a maior do país em edições fora de casa. Dentre os 255 atletas com deficiência, 117 eram mulheres, representando 45,88% do total — a maior participação feminina do Brasil em Paralimpíadas até hoje. Além dos atletas, a equipe contou com 19 atletas-guia, três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo.

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Outro marco importante foi o bronze de André Rocha no lançamento de disco na classe F52, para atletas em cadeiras de rodas. Com essa conquista, o Brasil atingiu a marca de 400 medalhas em Paralimpíadas, reforçando a força e evolução do país no cenário paralímpico internacional.

*leia a matéria completa em SportBuzz.

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