Brittney Griner, estrela do basquete nos EUA, foi libertada na Rússia em troca do prisioneiro soviético Viktor Bout, um traficante de armas. A atleta já está sob a custódia de autoridades americanas e retornando para os Estados Unidos, segundo anúncio do presidente Joe Biden.
O chefe do executivo americano publicou a informação no Twitter. “Momentos atrás, falei com Brittney Griner. Ela está em segurança, em um avião, de volta para casa”, escreveu Biden.
Moments ago I spoke to Brittney Griner.
She is safe.
She is on a plane.
She is on her way home. pic.twitter.com/FmHgfzrcDT— President Biden (@POTUS) December 8, 2022
Griner é titular do Phoenix Mercury, da WNBA, e jogava por um time russo nos períodos fora da temporada regular da liga. Ela foi presa em fevereiro em um aeroporto perto de Moscou acusada de tráfico de drogas. Dentro de sua bagagem foi encontrado óleo de cannabis que, segundo a atleta, foi embalado de forma inadvertida. No início de agosto a jogadora de basquete foi sentenciada a nove anos de prisão e encaminhada para uma unidade prisional na Mordóvia.
O prisioneiro entregue pelos estados unidos, Viktor Bout, é um ex-oficial militar russo apelidado de “Mercador da Morte. Ele foi preso nos Estados Unidos e sentenciado a 25 anos de detenção acusado de adquirir e exportar mísseis antiaéreos, fornecer apoio material a uma organização terrorista e conspirar para a morte de americanos. À época Bout afirmou ser inocente enquanto moscou criticou a sentença dos americanos.
Os Estados Unidos também pediram pelo prisioneiro Paul Whelan, um cidadão americano, irlandês britânico e canadense acusado por autoridades russas de envolvimento em uma operação de inteligência. Condenado a 16 anos de prisão por espionagem, Whelan negou todas as acusações. A sentença era cumprida em um campo de trabalhos forçados em Mordóvia.
O pedido de libertação do norte-americano foi negado.