
A Fifa decidiu abrir uma investigação sobre a presença do chef turco da carne de ouro, Nusret Gökçe, conhecido como Salt Bae, na comemoração da Argentina, depois da vitória nos pênaltis sobre a França na final da Copa do Mundo do Catar, no último domingo (18).
Com a entrada desse chef no gramado no final da Copa, um porta-voz da organização disse em um comunicado à BBC Sport, “após uma revisão, a Fifa vem apurando como alguns indivíduos obtiveram acesso ao campo após a cerimônia de encerramento no estádio Lusail em 18 de dezembro”. E completou: “Medidas apropriadas internas serão tomadas.”
O dono da churrascaria Nusr-ET, famosa por ter em seu cardápio pratos com folhas de ouro, incomodou parte dos atletas, que se sentiram perseguidos para tirar fotos. Ele chegou a fazer cinco publicações nas redes sociais exaltando a conquista da seleção latino-americana. Em uma delas, inclusive, aparece tocando o troféu mundial – ação permitida apenas a autoridades e vencedores do campeonato.
Além dos atletas, a presença do empresário no gramado e o acesso à taça, também gerou revolta nas redes sociais. Em alguns registros, os atletas não parecem estar confortáveis em tirar fotos com Gökçe. Um vídeo que viralizou na internet mostra o camisa 10 da Argentina, Lionel Messi, tentando se “desvencilhar” de Nusret. A mesma situação também aconteceu com Di María e Christian Romero.
Conhecido por estar sempre cercado por celebridades, o chef Salt Bae ganhou esse apelido por conta do gesto que costuma fazer para colocar sal nas carnes servidas em sua rede. As comidas luxuosas geraram polêmica durante o Mundial, sobretudo, para o Brasil, quando parte da seleção foi criticada por comer a carne folheada a ouro, que custa cerca de R$ 3.300.
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