A Argentina manterá as metas econômicas previstas no acordo firmado com o Fundo Monetário Internacional (FMI). A informação foi divulgada pela nova ministra da Economia do país, Silvina Batakis, nesta segunda-feira (11).
O acordo, além de outros pontos, contempla a redução do déficit fiscal para 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) ainda este ano. Em sua primeira entrevista coletiva desde que assumiu o cargo, Silvina Batakis retificou a posição da Argentina perante o acordo:
“Mantêm-se as metas acordadas com o FMI. É um acordo que firmamos como Estado e que temos que cumprir”, assegurou a nova ministra.
Neste ano de 2022, a Argentina assinou um acordo de ampliação de recursos com o FMI, substituindo o acordo de crédito em stand-by feito pelo ex-presidente Mauricio Macri. O anovo acordo prevê a redução do déficit fiscal argentino para 3% do PIB em 2021; para 2,5% para 2022; 1,9% em 2023 e 0,9% em 2024.
Dando um esboço de seu plano, a ministra deseja “dar ordem e equilíbrio às finanças públicas”:
“O setor público deve usar os déficits como instrumento anticíclico, mas, passadas as turbulências, o eixo de equilíbrio deve ser retomado. Não vamos gastar mais do que temos.”
Anos em que a Argentina recorreu ao socorro do FMI:
1956, 1958, 1959, 1960, 1961, 1962, 1967, 1968, 1976, 1977, 1983, 1984, 1987, 1989, 1991, 1992, 1996, 1998, 2001, 2003 (2 vezes), 2018, 2020, 2021, 2022 pic.twitter.com/OPbg0Px6aZ
— Jouberth Souza (@Jouberth19) July 7, 2022