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Em encontro da OTAN, secretário dos EUA diz que Ucrânia vai fazer parte da aliança

O encontro, que celebra o 75º aniversário da organização, veio como um palco para discussões estratégicas e a promessa de um pacote de ajuda ainda pendente de aprovação pelo Congresso norte-americano

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Secretário disse que o apoio da OTAN é sólido – Crédito: Reprodução / OTAN

Ocorreu nesta quinta-feira (4), na cidade de Bruxelas, na Bélgica, um encontro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Durante a reunião, o Secretário de Estado dos Estados Unidos, Anthony Blinken, afirmou que a Ucrânia em algum momento vai se tornar um membro da organização.

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“A Ucrânia vai se tornar um membro da Otan. Nosso propósito nessa reunião é construir uma ponte para a filiação (do país)”, declarou o secretário.

O encontro, que celebra o 75º aniversário da OTAN, veio como um palco para discussões estratégicas e a promessa de um pacote de ajuda ainda pendente de aprovação pelo Congresso dos EUA, estimado em US$ 60 bilhões.

Em seu discurso o secretário ainda afirmou que o apoio da OTAN é sólido. Também declarou que os membros da aliança vão fazer tudo que podem para apoiar o país na guerra contra a Rússia. Ainda, adicionou que apoiar a Ucrânia é importante porque os russos estão recebendo ajuda para aumentar sua indústria de defesa de outros países, como a China, a Coreia do Norte e o Irã.

Putin diz que não vai atacar países da OTAN

O presidente Vladimir Putin afirmou que a Rússia não tem planos para nenhum país da OTAN e não atacará a Polônia, os Estados Bálticos ou a República Tcheca. Entretanto, se o Ocidente fornecer caças F-16 à Ucrânia, eles serão abatidos pelas forças russas.

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Em discurso aos pilotos da força aérea russa, Putin disse que a aliança militar capitaneada pelos EUA se expandiu para o leste, em direção à Rússia, desde a queda da União Soviética, em 1991. Porém, Moscou não tem planos de atacar um estado da OTAN.

O encontro

Os ministros das Relações Exteriores dos 32 países da OTAN se reúnem para comemorar o 75º aniversário da aliança militar. No encontro eles discutiram um papel maior na coordenação da ajuda militar à Ucrânia. Assim, com o objetivo de auxiliá-la a enfrentar a Rússia no maior conflito europeu desde a Segunda Guerra Mundial e mostrar unidade.

 

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Entretanto, os líderes europeus estão preocupados com a política interna dos EUA por dois motivos. Primeiro, a possibilidade de o ex-presidente Donald Trump derrotar Joe Biden na eleição presidencial de novembro. Consequentemente, a organização corre risco de receber menos recursos.

Outra inquietação dos membros da OTAN, é eventualidade do Congresso americano exigir que o governo do país mude a política de fronteiras para aprovar o pacote de ajuda aos ucranianos.

*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini

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