MAIS RESTRIÇÕES

EUA avaliam novas medidas de segurança para viajantes da China

Depois de quase três anos de isolamento, o presidente Xi Jinping abriu novamente as fronteiras chinesas para viagens internacionais. 

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Viajantes saídos da China passarão por medidas de prevenção mais rigorosas para entrar nos EUA (Crédito: Joe Raedle/ Getty Images)

Os Estados Unidos estão avaliando novas medidas de contenção da Covid-19 para os viajantes que tiverem saído da China. Depois de quase três anos de isolamento, o presidente Xi Jinping abriu novamente as fronteiras chinesas para viagens internacionais.

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A agência de notícias Bloomerg ouviu autoridades norte-americanas que preferiram não se identificar. Os oficiais demonstraram preocupação com o aumento de casos de Covid no país asiático e ainda criticaram a forma de divulgação pouco transparente do governo chinês dos dados sobre a doença.

O Japão e a Malásia já adotaram medidas restritivas em relação aos viajantes advindos da China. Além de exigir um teste negativo de covid, os países adotaram novas medidas de vigilância e rastreamento. Os EUA pretendem seguir a mesma linha de restrição.

A agência revelou que a negociação teria sido parcialmente motivada pela preocupação dos norte-americanos com a escassez de dados sobre sequenciamento genômico. Este tipo de informação seria valiosa para a identificação de possíveis novas variantes do vírus.

Cenário da doença na China

Depois de muitos protestos por parte da população, o governo chinês suspendeu o regime de “covid zero”, que incluía uma série de restrições à população semelhantes ao momento mais severo da pandemia. Pequim está passando agora por um novo surto da doença depois do fim das medidas.

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Outra decisão motivada pela insatisfação dos chineses foi o descarte da quarentena de sete dias e um período de monitoramento de saúde de três dias em casa obrigatórios para os viajantes. A partir de 8 de janeiro o período de isolamento perde a obrigatoriedade.

Estimativas apontam que até 18% da população chinesa (cerca de 248 milhões de pessoas) teriam contraído o coronavírus nos primeiros vinte dias do mês de dezembro. No dia 25 a Comissão Nacional de Saúde (NHC) da China disse que não irá divulgar novos dados diários sobre a Covid no país.

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