Foi ordenado nesta quarta-feira (15), por um tribunal sul-africano que o ex-presidente Jacob Zuma volte para a prisão, anulando a liberdade condicional de cumprir a pena em domicílio que tinha sido dada à ele em setembro.
A decisão de conceder liberdade condicional a Zuma foi “declarada ilegal e descartada”, disse Elias Matojane, juiz da Alta Corte, em decisão. O ex-presidente ainda pode recorrer ao veredito.
Por se recusar a comparecer em uma comissão de inquérito sobre suspeitas de corrupção do Estado no período em que estava na presidência do país de (2009 a 1018), Jacob Zuma, de 79 anos, em julho foi preso para cumprir uma pena de 15 meses de prisão.
A detenção de Zuma, causou uma onda de violência sem precedentes na África do Sul, deixando mais de 350 mortos.
O presidente atual do país sul-africano, Cyril Ramaphosa, descreveu os distúrbios como uma tentativa orquestrada de desestabilizar o país.
Em 5 de setembro, Zuma obteve sua liberdade condicional por razões médicas, por mais que não tenham sido informadas as causas exatas da decisão.
“O Departamento de Serviços Correcionais diz que o ex-comissário nacional de Serviços Correcionais Arthur Fraser seguiu os relatórios médicos submetidos a ele antes de tomar a decisão de libertar o ex-presidente #JacobZuma em liberdade condicional médica. NM”
The Department of Correctional Services says the former national commissioner of Correctional Services Arthur Fraser followed the medical reports submitted to him before making the decision to release former president #JacobZuma on medical parole. NM pic.twitter.com/qrjVxLbWAg
— CapricornFM News (@CapricornFMNews) December 15, 2021