oriente médio

Guerra em Gaza completa 1 ano: relembre principais momentos do conflito

Palestina reporta mais de 42 mil mortes e Israel perdeu 782 soldados; ofensivas continuam e crescem mesmo depois de um ano

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Créditos: Getty Images

Hoje, marca-se um ano desde o início da guerra em Gaza, que começou em 7 de outubro de 2023. O conflito, que inicialmente parecia restrito, rapidamente se intensificou, afetando não apenas as regiões envolvidas, mas reverberando em todo o mundo. A tensão não dá sinais de trégua, especialmente após os combates se estenderem para o Líbano, ampliando ainda mais o alcance do conflito.

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Os primeiros dias após o início da guerra entre Israel e o Hamas foram marcados por choques violentos e agressões brutais. Ataques coordenados, como o de 7 de outubro, deixaram cicatrizes profundas e alteraram radicalmente a dinâmica da região. Este conflito, inesperadamente brutal, trouxe à tona questões humanitárias significativas, que continuam a desafiar tanto intervenções locais quanto internacionais.

Como a guerra em Gaza se tornou um pesadelo?

O primeiro ataque, ocorrido na manhã de 7 de outubro, foi apenas o início de uma série de eventos trágicos que definiriam o ano seguinte. Com o bombardeio sobre as regiões israelenses, a escala do ataque surpreendeu não apenas o exército de Israel, mas também a comunidade internacional. A ofensiva contou com a invasão de kibbutzim e a destruição de eventos pacíficos, como o festival Supernova, próximo à fronteira de Gaza.

Este ataque resultou em centenas de mortes e sequestros, aumentando a pressão sobre Israel para uma resposta rápida e severa. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em um discurso enfático, declarou guerra ao Hamas, iniciando uma série de ofensivas militares tanto por terra quanto por ar contra o enclave.

Quais são as consequências humanitárias do conflito?

Os impactos humanitários da guerra são devastadores. Desde suas primeiras horas, milhares de palestinos foram obrigados a deixar suas casas, criando crises de refugiados em massa dentro da própria região. O bombardeio contínuo afetou gravemente a infraestrutura de Gaza, atingindo residências, hospitais e até mesmo escolas.

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A falta de acesso a recursos básicos, como água potável, alimentos e medicamentos, tem suscitado atenção internacional e gerado graves denúncias sobre violações de direitos humanos. Organizações internacionais, como a ONU, têm alertado para a situação crítica enfrentada pela população palestina, que vive sob constantes apagões e escassez de necessidades básicas.

A ajuda humanitária pode realmente fazer a diferença?

Os desafios para a entrega de ajuda humanitária em Gaza são imensos. De acordo com relatos da ONU, a entrada de suprimentos essenciais é constantemente dificultada, apesar das garantias do governo israelense de que está facilitando essas operações. Episódios trágicos, como ataques a comboios de ajuda e falhas estruturais em plataformas de envio de suprimentos, ilustram bem as dificuldades enfrentadas.

  • Somente 137 caminhões de ajuda conseguiram chegar a Gaza em 2024, muito abaixo do necessário.
  • Resoluções da ONU solicitando cessar-fogo enfrentam resistência política.
  • A crise de reféns continua, com mais de 100 pessoas ainda sob cativeiro.

Um dos pontos mais críticos foi a questionável participação de alguns colaboradores da UNRWA em atos terroristas, o que gerou desconfiança e interrompeu a ajuda de diversos países.

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Qual o futuro da guerra em Gaza?

As negociações internacionais pela pacificação da região ainda não chegaram a um consenso. Medidas diplomáticas, e intermédios realizados por países como Catar e Egito, têm buscado um cessar-fogo, mas a desconfiança mútua entre Israel e o Hamas persiste. Enquanto os civis clamam por paz, a realidade do conflito sugere que um difícil caminho ainda está por vir.

O recente conflito no Líbano acrescentou uma nova camada de complexidade à situação, com a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e esforços renovados de militância. Este cenário aumenta os receios de um conflito regional mais amplo, ameaçando estender ainda mais a instabilidade no Oriente Médio.

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