Oriente Médio

Hamas diz ter libertado dois reféns na Faixa de Gaza

O grupo Hamas afirmou ter tentando devolvê-las na sexta-feira (20), mas Israel recusou oferta

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(Crédito: Reprodução rede social X)

As duas pessoas foram libertadas pelo grupo Hamas que eram mantidas como reféns, na Faixa de Gaza, nesta segunda-feira (23). O braço armado ainda tem aproximadamente 200 reféns em poder do grupo.

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Nurit Yitzhak e Yochved Lifshitz são duas idosas israelenses de 79 e 85 anos, respectivamente.

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O porta-voz do braço militar do Hamas, Abu Obeida, afirmou que as duas pessoas foram libertadas “por razões humanitárias urgentes”, graças à mediação do Catar e do Egito. Segundo ele, o grupo tentou libertá-las na última sexta-feira (20), mas governo de Israel se negou a recebê-las.

“Nós, das Brigadas Al-Qassam, através da mediação egípcio-catariana, libertamos os dois detidos (…) sabendo que o inimigo se recusou desde a última sexta-feira a aceitar o seu recebimento, e ainda negligencia o ficheiro dos seus prisioneiros. Decidimos libertá-los por questões humanitárias, apesar dos crimes de ocupação”, afirmou Abu Obeida.

O governo de Israel confirmou a libertação das reféns e afirmou que elas foram encaminhadas para receber cuidados médicos.

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Cautela

De acordo com agências internacionais, as autoridades dos Estados Unidos pediram para Israel ter cautela em relação à invasão da Faixa de Gaza, que o país planeja realizar de forma iminente.

O intuito é ganhar tempo para negociações para libertar outros reféns, especialmente depois da libertação das norte-mericanas Judith e Natalie Raanan na semana passada.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ponderou a possibilidade de um cessar-fogo. “Deveríamos libertar esses reféns e então poderemos conversar”.

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Sequestro

Mais de 200 pessoas foram sequestradas por terroristas durante o ataque perpetrado pelo Hamas no sul de Israel em 7 de outubro, quando homens armados mataram 1.402 pessoas em solo israelense.

Segundo as Forças Armadas de Israel, a maioria dos reféns é israelense, mas há também cidadãos dos Estados Unidos, do Reino Unido, da Ucrânia, da Itália e do Brasil entre os reféns.

O Itamaraty diz não ter recebido comunicação sobre brasileiros entre os sequestrados.

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