Fia Johansson, detetive particular que é porta-voz de Julia Faustyna, a jovem de 21 anos que diz ser Madeleine McCann, afirmou que “definitivamente” a polonesa não é filha biológica das pessoas que a criaram.
Segundo uma matéria do UOL, ele declarou ter muitas evidências que apontam que Julia foi vítima de um grupo internacional de tráfico de mulheres. “Nós temos muitas evidências agora de que Julia foi traficada para a Polônia de outro país por um grupo de tráfico internacional de mulheres“, disse.
“Ainda estamos conduzindo as investigações, mas Julia definitivamente não é filha biológica dos parentes dela na Polônia”, determinou Johansson em entrevista ao portal norte-americano Radar Online.
Através da conta ‘iammadeleinemccann’ (eu sou Madeleine McCann), no Instagram, a jovem publica montagens que a comparam com Kate e Gerry McCann, pais de Madeleine. Além de pedir ajuda para encontrá-los, Faustyna também afirma que a polícia do Reino Unido e da Polônia a ignoraram.
Julia alega não conseguir lembrar da infância por sofrer de amnésia pós-traumática, mas garante recordar de férias em um país quente com apartamentos brancos e onde viu “tartarugas bebês”.
“Acho que posso ser a Madeleine. Estou em contato com uma pessoa da fundação polonesa de pessoas desaparecidas. Provavelmente farei teste de DNA, mas depende da decisão da polícia““, escreveu.
Além disso, a jovem diz que foi vítima de um pedófilo alemão.
Recentemente, Julia foi submetida a testes de DNA que ainda não tiveram os resultados divulgados. Com isso, espera-se saber se ela possui ascendentes britânicos (assim como Madeleine) ou poloneses (conforme indicam seus familiares).
Caso a primeira opção se confirme, as autoridades portuguesas, que investigaram o desaparecimento de Madeleine por anos sem sucesso, serão acionadas.
🎥 Jovem diz ser Madeleine McCann: “Preciso de um teste de DNA”; vídeo mostra o desabafo pic.twitter.com/CXzgu9EjfF
— UOL Notícias (@UOLNoticias) February 17, 2023