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Lula condena ações de Netanyahu e acusa Israel de genocídio

Presidente participou de coletiva de imprensa nesta quarta-feira (25) e enfatizou a importância da ONU

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Créditos: Reprodução/Getty Images

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez duras críticas ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmando que ele não cumpre as ordens da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta quarta-feira (25), Lula participou de uma coletiva de imprensa em Nova York, e respondeu perguntas sobre a ofensiva de Israel contra o Líbano.

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O presidente destacou a importância do fortalecimento da ONU. Além disso, Lula comentou que a maioria do povo israelense não apoia o que ele chamou de “genocídio” e sublinhou a necessidade de se concentrar em questões globais, como a redução das emissões de gases e a preservação dos recursos naturais. Segundo ele, não há justificativa para os conflitos que estão ocorrendo.

Lula e Netanyahu: confronto de visões

Durante a entrevista, Lula se mostrou categórico ao condenar as ações do governo de Netanyahu. O presidente relatou que, nessa quarta-feira, o chefe do Exército de Israel pediu às tropas que estivessem preparadas para uma possível incursão no Líbano. O primeiro-ministro israelense anunciou que continuará operando no território vizinho contra o Hezbollah até garantir a segurança no norte de Israel.

As Forças Armadas israelenses também começaram a mobilizar duas brigadas da reserva para o norte do país, onde estão ocorrendo confrontos com o grupo político-militar libanês. Lula ressaltou que Netanyahu foi condenado pelo Tribunal Internacional da mesma forma que Vladimir Putin e não tem cumprido várias tentativas de paz e cessar-fogo aprovadas pela ONU.

Por que fortalecer a ONU é crucial?

Para Lula, a conduta de Netanyahu é um exemplo claro da necessidade de um fortalecimento da ONU. Ele destacou a importância de ter um mecanismo internacional que possa realmente tomar decisões e fazer com que elas sejam obedecidas. O presidente defendeu que o Brasil está na luta para transformar a ONU em um instrumento mais potente e eficaz.

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O político estava acompanhado por Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, e ressaltou a importância de passar uma imagem de democracia plena no Brasil. Isso, segundo ele, pode inspirar outras nações a tomarem iniciativas parlamentares conjuntas.

O que propõe o Brasil para a ONU?

Durante a reunião ministerial do G20, Lula manifestou que o Brasil pretende propor a convocação de uma conferência para revisar a Carta das Nações Unidas, que funciona como uma “Constituição” da entidade. Essa reforma da governança global é uma das prioridades da presidência brasileira no G20.

No discurso feito na abertura da Assembleia Geral da ONU, Lula abordou temas como clima, combate à fome, e paz mundial. Ele destacou que o Brasil tem insistido na renovação da participação da ONU para solucionar conflitos em nações instáveis.

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Que críticas foram feitas a Elon Musk?

Ao falar durante a Assembleia Geral da ONU, Lula não poupou críticas ao bilionário Elon Musk – mesmo sem mencioná-lo diretamente. Ele disse que não se intimidará diante de empresas e indivíduos que se consideram acima da lei. Lula destacou que em um mundo sem regras, a liberdade é a primeira vítima.

Com a Amazônia e o Pantanal em chamas, Lula deixou claro que o Brasil não pretende pedir ajuda internacional para enfrentar os incêndios, ressaltando a soberania do país sobre seus recursos naturais.

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