documentos médicos

Justiça nega medida protetiva a Duda Lima e defesa apresenta novo recurso

Marqueteiro da equipe do candidato Ricardo Nunes, foi agredido por Nahuel Medina, assessor de Pablo Marçal, durante debate promovido pelo Grupo Flow

medida protetiva
Duda Lima, marqueteiro de Nunes, após soco de Medina, cinegrafista de Nunes – Crédito: Divulgação

A Justiça de São Paulo negou um pedido de medida protetiva solicitado pelo marqueteiro Duda Lima, da equipe de Ricardo Nunes (MDB), contra um dos assessores do candidato Pablo Marçal (PRTB), Nahuel Medina. O incidente ocorreu durante um debate promovido pelo Grupo Flow na última segunda-feira (23).

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A informação foi confirmada pela CNN com a defesa de Duda, que já entrou com um novo requerimento. Segundo a defesa, novas evidências foram apresentadas para reforçar o pedido da medida protetiva. Duda Lima sofreu severas lesões, incluindo um corte no supercílio e descolamento de retina, após ser agredido por Medina nos últimos segundos do debate.

Desdobramentos legais no caso de Duda Lima

Após a agressão, foi feito um novo requerimento com documentos médicos anexados, atestando a gravidade das lesões sofridas por Duda. Segundo a defesa, a necessidade de uma medida cautelar de afastamento é absoluta, dada a violência do incidente.

“Num primeiro momento não tenha sido acatada a pretensão da medida protetiva diversa prisão solicitada diretamente pela Autoridade Policial, fez-se novo requerimento, anexando-se documentos médicos atestando a gravidade da maior lesão sofrida”, informou a nota da defesa.

Quais foram as alegações de Nahuel Medina?

Na madrugada da última terça-feira (24), Nahuel Medina foi conduzido ao 16º Distrito Policial, onde prestou esclarecimentos sobre o ocorrido. Durante entrevista a jornalistas na delegacia, Medina afirmou que Duda xingou Marçal durante o debate e tentou passar “código” para Nunes. A defesa de Medina insiste que a filmagem estava sendo feita para expor como os adversários criam narrativas e “manipulam tudo”.

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“Eu fui começar a filmar, para mostrar isso, para mostrar como eles agem pelas costas, como eles criam toda essa narrativa e manipulam tudo”, disse Medina.

Repercussões e próximos passos no caso de Duda Lima

A equipe de Duda registrou um boletim de ocorrência por lesão corporal. A defesa deixou clara a intenção de recorrer a instâncias superiores caso o pedido de medida cautelar de afastamento não seja deferido. Afirmaram que “a covardia da agressão não passará incólume e se recorrerá às instâncias Superiores acaso seja necessário”.

“A covardia da agressão não passará incólume e se recorrerá às instâncias Superiores acaso seja necessário”, completaram os advogados de Duda.

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Candidato religioso pode comandar celebrações durante a eleição?

Esse incidente levantou outra questão: pode um candidato religioso comandar celebrações durante o período eleitoral? Embora estejamos abordando um caso específico de agressão, é interessante observar como a imbricação entre religião e política pode ocorrer de diversas formas, inclusive nas campanhas eleitorais.

É importante destacar que a legislação brasileira é bastante clara em relação ao uso de cultos e celebrações religiosas como palanque político, algo que pode ser considerado ilegal e gerar sérias consequências para o candidato envolvido. No entanto, a presença de líderes religiosos em cargos políticos é comum e, desde que respeitadas as regras eleitorais, não há impedimentos formais à atuação religiosa durante a campanha.

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