LAR TEMPORÁRIO

Debate na Câmara defende ampliação do programa Família Acolhedora

O evento foi promovido pela Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial, atendendo a um pedido da deputada Erika Kokay (PT-DF)

Debate na Câmara defende ampliação do programa Família Acolhedora
O programa foi discutido na Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial, a pedido da deputada Erika Kokay (3ª à esq.) – Crédito: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Em uma audiência recente na Câmara dos Deputados, foi destacada a importância da divulgação do programa Família Acolhedora para oferecer um lar temporário a crianças e adolescentes em situação de risco ou violação de direitos.

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O evento foi promovido pela Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial, atendendo a um pedido da deputada Erika Kokay (PT-DF).

A iniciativa visa proporcionar um ambiente acolhedor, afetuoso e seguro, que auxilie no desenvolvimento dos menores até que possam retornar às suas famílias de origem ou sejam encaminhados para adoção. No Brasil, cerca de 93% das crianças acolhidas estão em abrigos institucionais, enquanto apenas 7% são recebidas por famílias acolhedoras.

Importância do programa

Durante o debate, a deputada Erika Kokay enfatizou o papel crucial do programa na vida das crianças e adolescentes. “É uma função temporária, mas os vínculos são fundamentais para possibilitar o desenvolvimento. Temos várias formas de inteligência e de expressão que precisam ser potencializadas”, afirmou a parlamentar. “Nada como ter uma família que acolha e permita que as crianças se sintam sujeitos de direitos.”

Benefícios do acolhimento familiar

Helida Santin, coordenadora do serviço em Sapopema, no Paraná, listou as vantagens do acolhimento familiar. Segundo ela, este tipo de acolhimento tem um custo menor em comparação com o institucional e oferece uma série de benefícios:

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  • Ambiente familiar cuidadoso e amoroso;
  • Atenção individualizada;
  • Maior nível de afeto e carinho

Além disso, José Carlos Carapina, participante do programa, compartilhou sua experiência ao acolher um bebê com deficiência. “Esse amor é incondicional. É um amor muito lindo, maravilhoso. Essa criança não vai deixar dor. Ela vai deixar saudade. Quem entra nesse programa não sai mais nunca.”

Como mobilizar a sociedade para o Família Acolhedora?

A conselheira Débora Vigevani, do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), pontuou a necessidade de uma maior divulgação do serviço para aumentar o número de famílias acolhedoras. As estratégias de mobilização podem incluir:

  • Anúncios em traseiras de ônibus;
  • Jornais distribuídos em transportes coletivos;
  • Mensagens difundidas via aplicativos de celular.

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