
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse quer prendeu mais de 1.200 pessoas após os protestos que tomaram o país após a eleição realizada em 28 de julho. Maduro prometeu capturar outras mil pessoas.
“Prisões de segurança máxima”
“Todos os criminosos fascistas vão para Tocorón e Tocuyito, para prisões de segurança máxima, para que paguem pelos seus crimes perante o povo”, escreveu em uma publicação na rede social X. Veja o vídeo abaixo:
Todos los criminales fascistas se van para Tocorón y Tocuyito, a cárceles de máxima seguridad para que paguen sus crímenes ante el pueblo. pic.twitter.com/zfXYBSB5v3
— Nicolás Maduro (@NicolasMaduro) August 2, 2024
A Venezuela está em um impasse político e social após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ter declarado o atual presidente reeleito na eleição do último domingo, 28 de julho. Já a oposição alegar ter havido fraude no pleito.
O resultado do CNE é contestado pela oposição, liderada por María Corina Machado, por Edmundo González e por muitos países da comunidade internacional. As acusações são de falta de transparência da autoridade eleitoral venezuelana e há pedidos para a publicação dos resultados das urnas.
A Plataforma Democrática Unitária (PUD) vem afirmando que González, principal adversário de Nicolás Maduro na eleição a recebeu 67% dos votos, contra 30% de Maduro. Pelos números do CNE, Maduro obteve 51,2% e González 44% dos votos.
Manifestações aconteceram na maior parte dos estados do país e pelo menos 12 pessoas haviam morrido até esta quinta (1º), segundo ONGs que atuam em território venezuelano.
Maduro e González juntos
Ante tal impasse político e eleitoral, a Suprema Corte da Venezuela convocou os dez candidatos à presidência, incluindo Maduro e González, a comparecerem nesta sexta-feira (2) para começar a auditoria da eleição.