A primeira rainha Elizabeth, também conhecida como Rainha-Mãe, era a esposa do rei George VI, que foi o pai e predecessor da rainha Elizabeth II, com quem a maioria de nós está mais acostumado. Chamada de Isabel Bowes-Lyon, a Rainha-Mãe não era realmente a monarca, e sim uma consorte real, isso é, alguém que possuía o título monárquico por ser casada com o governante.
Falecida em março de 2002 devido a uma infecção pulmonar, a integrante da Família Real Britânica faleceu aos 101 anos. Ela esteve nos holofotes públicos até o fim da vida, e as muitas fotografias, por vezes, surpreenderam os súditos devido a um detalhe pouco comum de sua aparência: os seus dentes.
Embora os membros da monarquia tenham dinheiro suficiente para viver em meio ao luxo e fartura, a arcada dentária da Rainha-Mãe, por algum motivo, não parecia refletir essa riqueza. Isso, pois, seus dentes eram amarelados.
Explicação
O aspecto chamativo do seu sorriso foi abordado pelo dentista Matthew Rose em uma entrevista de 2019 ao portal Daily Express. O primeiro ponto trazido à tona pelo especialista, por sua vez, foi justamente o período durante o qual Isabel Bowes-Lyon viveu.
Por ser nascida em 1900, ela passou sua vida adulta em uma época em que os conhecimentos da medicina a respeito da manutenção da saúde bucal simplesmente não eram tão avançados quanto hoje, e muitos dos tratamentos que podem ser obtidos atualmente em qualquer consultório de dentista ainda não haviam sido inventados.
A odontologia era mais invasiva, pois consistia principalmente em extrações se um dente apresentasse algum problema, e o lado preventivo com o qual todos estamos familiarizados agora, como o flúor, não era conhecido”, apontou Rose.
“A odontologia estética moderna, com seus sorrisos brancos e brilhantes, simplesmente não esteve disponível para a rainha-mãe durante a maior parte de sua vida”, acrescentou.