Com um placar de 88 votos favoráveis contra 3 abstenções, o parlamento da Estônia aprovou o posicionamento oficial que considera a Rússia como um estado terrorista. Os outros 10 parlamentares, dos 101 totais, estavam ausentes no momento da votação.
O posicionamento adotado afirma que o parlamento estoniano “declara a Rússia como um regime terrorista e a Federação Russa com um país que apoia o terrorismo.”
Em agosto, a Letônia, país fronteiriço ao sul da Estônia, aprovou um posicionamento semelhante, que declarava a Rússia um “estado patrocinador do terrorismo“. De acordo com a Al Jazeera, a medida foi respondida pelo parlamentar russo Sergei Tsekov, que informou a uma agência de notícias local que a Rússia “vai colocar a Letônia em seu lugar e será bem doloroso.”
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As ameaças ao país vizinho não pareceram intimidar a Estônia, que deu um passo a mais em sua declaração e defendeu o fim das forças armadas das regiões separatistas de Donetsk e Luhansk. As organizações paramilitares contratadas pela Rússia para atuar na Ucrânia também foram condenadas, sendo consideradas “organizações terroristas”.
Vladimir Putin, o presidente russo, foi criticado diretamente no posicionamento. “O regime de Putin, com suas ameaças de ataque nuclear, tornou a Rússia no maior perigo para a paz tanto da Europa quanto do mundo todo“, afirma a declaração.