O colorista Luis Abel “Abelo” Guzmán, de 43 anos, que matou a tiros seu colega de trabalho Germán Medina, de 33 anos, continua foragido. Ambos trabalhavam no salão de beleza de Facundo Verdini, localizado na cidade de Buenos Aires. Ele está sendo intensamente procurado pela Justiça e pela polícia da cidade.
A cena arrepiante foi capturada pela câmera de vigilância. Na imagem, pode-se ver os funcionários conversando após o expediente de trabalho. Tudo acontece muito rapidamente. São visíveis cinco pessoas, incluindo o dono do salão de beleza, Facundo Verdini, a vítima iminente do homicídio, Germán Medina, e Abel.
De repente, e sem que ninguém pudesse perceber, Guzmán saca uma arma de suas calças e começa a se mover nervosamente. Em seguida, ele aponta para seu colega e dispara. Logo após, o corpo inerte de Medina cai de lado.
🔷 Discusión, tiros y muerte en una peluquería
Germán Gabriel Medina, un colorista de 33 años, fue asesinado por un compañero de trabajo. Abel Guzmán, el atacante, se dio a la fuga.
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— La Nación Más (@lanacionmas) March 21, 2024
Abel Guzmán e o atrito com seu parceiro
Segundo o relato coletado pela polícia dos testemunhos do incidente, o proprietário Verdini chegou ao local, como era seu costume, para conversar um pouco com seus funcionários, com o objetivo de cultivar vínculos. Era sabido que havia “tensões” entre Medina e Guzmán. Diz-se que tinham problemas de “ego” e que alguns “roubos de clientes” teriam desencadeado o mal-estar entre eles.
De acordo com seus colegas de trabalho, Abel “não estava bem” há algum tempo. Ele tinha comportamentos que levantavam suspeitas de que algo estava acontecendo. Para começar, eles notaram uma mudança drástica em sua aparência. Ele tinha raspado o cabelo bem curto e estava mais calado do que o normal.
Retraído e solitário
“Abel é descrito como uma pessoa tranquila, mais reservada e solitária”, disse o advogado de Verdini, Cristian Benítez, à TN (Todo Noticias). “Há questões que não se entendem. Por mais discussões que possam ter ocorrido, essa não é a forma. Entendo que poderia ter havido outra situação. Ambos são trabalhadores”.
Era sabido que ambos mantinham uma rivalidade baseada no fato de serem coloristas do mesmo local, competindo no âmbito profissional. No entanto, os testemunhos não conseguem encontrar nenhum indício que justifique a escalada da situação como aconteceu, na opinião do advogado.
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