Sergio Massa chegou ao final da campanha com um otimismo que ninguém imaginaria há muito tempo. Depois de passar semanas difíceis como candidato a presidente da Argentina e ministro da Economia, o representante do partido União pela Pátria está convencido de que seus números podem ser a surpresa deste domingo (22). Assim como o desempenho de Javier Milei chamou a atenção no dia 13 de agosto, agora o Tigrense garante que o percentual de votos que receber será o destaque da noite eleitoral que o levará a lutar no segundo turno.
Massa nunca conseguiu se desvencilhar de seu duplo papel, nem mesmo nas horas que antecedem a votação. Na sexta-feira (20), já em suspensão eleitoral, combinou reuniões com organizações como BID, Banco Mundial e CAF com um almoço de campanha com os prefeitos de Tigre, Julio Zamora e de San Fernando, Juan Andreotti.
Durante as últimas semanas, Massa teve que se preocupar em controlar a subida do dólar paralelo, pela qual não hesitou em culpar o seu principal concorrente, Javier Milei. O vínculo entre os dois líderes até então era bom. Isto fez com que, por exemplo, Massa telefonasse ao líder libertário depois da PASO para lhe agradecer por não ter boicotado o acordo alcançado pelo ministro na sua reunião perante o Fundo Monetário Internacional.
Massa e Milei concordam em algo: ambos garantem que o partido Juntos pela Mudança não fez o mesmo. Em particular, o candidato do A Liberdade Avança diz que Hernán Lacunza telefonou a Darío Epstein, referência de Milei em questões econômicas, para derrubar o progresso com a organização internacional. “Se os dois partidos da oposição se unissem, formaríamos um quilombo e tanto e era isso que os líderes de Bullrich procuravam”, disse o candidato mais votado no PASO.
*Leia o artigo completo de Rosario Ayerdi em: https://www.perfil.com/noticias/politica/sergio-massa-llega-envalentonado-a-la-eleccion-y-se-anota-para-el-ballottage.phtml