negociação salarial

Sindicatos argentinos de educação anunciam greve nacional em 4 de março

“Responsabilizamos o governo nacional pelas medidas que tomamos devido à falta de fundos”, afirmou o representante da União Docentes Argentinos, Sergio Romero

Os sindicatos docentes anunciaram uma nova greve nacional para segunda-feira, 4 de março, que "se estenderá por todo o país" se não houver acordo para estabelecer a negociação salarial nacional dos professores, de acordo com Sergio Romero, representante da União Docentes Argentinos (UDA).
Pablo Moyano e Sergio Romero, líderes sindicalistas – Créditos: X/Reprodução

Os sindicatos docentes da Argentina anunciaram uma nova greve nacional para segunda-feira, 4 de março, que “se estenderá por todo o país” se não houver acordo para estabelecer a negociação salarial nacional dos professores, de acordo com Sergio Romero, representante da União Docentes Argentinos (UDA). O secretário-geral afirmou: “Responsabilizamos o governo nacional pelas medidas que tomamos devido à falta de fundos.”

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O anúncio da greve foi feito por Romero em uma coletiva de imprensa junto com os sindicatos SADOP, CEA e AMET, onde também estavam presentes dois dos líderes da CGT, Pablo Moyano e Carlos Acuña, após a última reunião na Secretaria de Trabalho do Ministério de Capital Humano, onde não houve proposta de aumento do salário mínimo.

A falta de definição de um piso salarial para este ano, juntamente com a decisão do governo de desviar parte dos fundos destinados aos salários para outros fins, gerou rejeição entre os líderes sindicais após a primeira reunião conjunta com os 24 distritos.

O pedido feito pelos sindicatos foi um aumento no salário mínimo dos professores e a garantia da continuidade do Fundo Nacional de Incentivo Docente (FONID). No entanto, os sindicatos afirmam que não receberam respostas.

Romero enfatizou que os sindicatos responsabilizam “o governo nacional pelas medidas que tomamos devido à falta de contribuições e reflexão” e alertou que, em termos educacionais, “estamos voltando aos anos 90, quando os serviços educacionais foram transferidos para as diferentes jurisdições sem financiamento”.

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“A lei nacional de educação é muito clara, o governo nacional deve garantir o financiamento do sistema educacional”, afirmou Romero. Nesse sentido, destacou que sem o Fundo Compensador Docente, as províncias não podem pagar o salário mínimo. “Se há alguém que quer educar os jovens para que possam se inserir no mercado de trabalho, somos nós. Queremos os estudantes nas escolas”, acrescentou o líder social.

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