Durante o debate presidencial de quinta-feira (27), nos Estados Unidos, o ex-presidente Donald Trump fez declarações que foram prontamente criticadas por defensores dos direitos humanos. O debate incluiu tópicos como a imigração e o andamento da guerra em Gaza. Em suas declarações, Trump disse que as políticas de imigração de Joe Biden permitiriam que imigrantes tomassem empregos tradicionalmente ocupados por negros e hispânicos americanos, declaração que muitos consideraram insensível.
O Conselho de Relações Islâmicas Americanas e a Anistia Internacional foram algumas das entidades que expressaram indignação, chamando os comentários de Trump de racistas. Além disso, as alegações de Trump sobre os empregos repercutiram negativamente, sendo categorizados como uma perpetuação de estereótipos raciais.
“Donald Trump is in a Black place, but Donald Trump does not give a damn about Black people.” – @MalcolmKenyatta
Trump’s racism, lies, and bigotry are not welcome in North Philly. pic.twitter.com/l8Q85g2Diq
— PA Democratic Party (@PADems) June 22, 2024
Discussão entre Trump e Biden sobre a guerra em Gaza
Embora a discussão não tenha entrado em profundidade sobre soluções viáveis para acabar com o conflito, ficou claro que ambos os candidatos têm visões bastante distintas sobre como lidar com a situação.
A guerra em Gaza tem consequências devastadoras, com 1.200 mortos, cerca de 250 pessoas sequestradas e uma crise humanitária alarmante, segundo registros israelenses, o que torna a necessidade de uma resolução eficaz ainda mais urgente.
No debate Biden disse que “o único que quer que a guerra continue é o Hamas”. Trump respondeu que Biden “tornou-se como um palestino”, o que os defensores dos direitos humanos consideraram uma calúnia.
“Na verdade, Israel é quem (que quer continuar), e você deveria deixá-los ir e terminar o trabalho. Ele (Biden) não quer fazer isso. Ele se tornou como um palestino, mas eles não gostam dele porque ele é um palestino muito ruim. Ele é fraco”, disse Trump.
Na sexta-feira (28), Trump usou novamente o termo “palestino” de forma semelhante, desta vez dizendo num comício que o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, que é judeu, era palestino. “Ele se tornou palestino porque tem mais alguns votos ou algo assim”, pontuou.
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