
Nesta quinta-feira (23), a Ucrânia foi aceita como candidata para entrar na União Europeia (UE). Esse é o primeiro passo, de um processo que pode levar anos, para a aproximação do país com o Ocidente. Tal candidatura significa um revés para o presidente russo Vladimir Putin, que não quer ver uma aproximação da Ucrânia com países ocidentais.
Outro país que fez o pedido e teve sua candidatura aceita foi a Moldávia, em mais um indicativo de pressão sobre o Kremlin.
Numa visita à Kiev na semana passada, os líderes da Itália, Alemanha e França, maiores países da União Europeia, disseram que apoiariam a decisão da Ucrânia de entrar no bloco. Ainda assim, muitos países precisam ser convencidos da decisão.
🇺🇦 Macron, Scholz e Draghi estão a caminho de Kiev para a primeira visita conjunta à Ucrânia desde o início da invasão russa.
A visita dos líderes das 3 maiores economias da UE tem um peso simbólico, especialmente antes da reunião de líderes do bloco marcada p/ a próxima semana. pic.twitter.com/aPQQ1xVoSE
— Eixo Político (@eixopolitico) June 16, 2022
Em um exemplo, a Turquia é candidata há 21 anos, mas ainda não foi aceita como membro do bloco. Outros países que estão na fila são Macedônia do Norte, Montenegro, Albânia e Sérvia. Em um sistema horizontal, todos os países do bloco têm direito de veto sobre novos membros.
Em certa oposição à candidatura ucraniana está a Holanda e outros países menores. Os holandeses, por diversos motivos, já rejeitaram a possível entrada da Ucrânia no bloco em 2014.