UE apresenta plano para reduzir dependência do gás russo

Bloco pretende reduzir importação de gás russo em dois terços até o final do ano

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O chanceler federal alemão, Olaf Scholz, disse que, embora Berlim tenha apoiado a adoção de medidas duras contra Moscou, o fornecimento russo de energia continua sendo “essencial” para a vida cotidiana na Europa. (Crédito: Canva Fotos)

A União Europeia (UE) apresentou nesta terça-feira (8) uma proposta para reduzir sua dependência do gás russo. O plano é cortar a dependência do bloco em dois terços até o final deste ano e acabar com sua dependência do fornecimento russo de energia “muito antes de 2030”, disse o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans.

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Um fornecedor que “ameaça explicitamente” a União Europeia não pode ser confiável, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em uma declaração.

Em 2019, o gás proveniente da Rússia foi responsável por 41% das importações do bloco europeu. Devido a esse cenário de submissão, a UE está procurando novas fontes de energia, em particular gás natural liquefeito. Segundo a agência de notícias DPA, as conversas entre a UE e os principais compradores de GNL como Japão, Coreia do Sul, China e Índia já começaram, procurando desviar suprimentos excedentes para a Europa por via marítima.

Frans Timmermans também afirmou que a guerra de Putin na Ucrânia demonstra a urgência de acelerar a nossa transição para a energia limpa”. A implantação do plano da UE dependerá da adoção de fornecedores alternativos e da expansão de fontes de energia renovável com mais rapidez. A responsabilidade pela implementação das propostas será, em sua maioria, dos países-membros do bloco.

Rússia ameaça cortar o fornecimento de gás para a Europa

Nesta segunda (7), o vice-primeiro-ministro russo Alexander Novak reagiu às ameaças da UE de sancionar Moscou, dizendo que o país teria “todo o direito” de interromper as entregas de gás para o continente.

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Novak ainda disse que o gasoduto Nord Stream 1, que transporta gás russo para a Alemanha através do Mar Báltico, é “utilizado a um máximo de 100%”. Novak também subiu o tom e advertiu que uma proibição da importação de energia russa teria consequências “catastróficas” para a Europa.

“Ninguém se beneficiará disso”, completou Novak à televisão estatal russa. “Embora os políticos europeus estejam nos empurrando para isso com suas declarações e acusações contra a Rússia.”

Tradução do post da Newsweek no Twitter: ”O vice-primeiro-ministro russo Alexander Novak ameaçou cortar o fornecimento de gás para o Ocidente através do gasoduto Nord Stream 1 em reação às severas sanções econômicas atualmente impostas à Rússia após a invasão da Ucrânia.”

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