A defesa da empresária e influencer Deolane Bezerra recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar sua convocação para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas do Senado.
Caso Deolane Bezerra
A defesa entrou com um habeas corpus no Supremo para desobrigar Deolane aprestar depoimento. Caso o pedido não seja atendido, os advogados já solicitaram que seja garantido o direito que ela possa permanecer em silêncio. O relator do caso é o ministro André Mendonça.
Em setembro deste ano, Deolane foi presa na Operação Integration, da Polícia Civil de Pernambuco. Ela é acusada de criar um site de apostas para lavar dinheiro de jogos ilegais. A operação recai sobre uma quadrilha suspeita de movimentar cerca de R$ 3 bilhões num esquema de lavagem de dinheiro.
Dias depois, ela foi solta, beneficiada por habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Agora, a empresária responde às acusações em liberdade.
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CPI
Segundo o presidente da CPI, senador Jorge Kajuru (PSB-GO), o depoimento deve ocorrer no dia 30 de outubro. Segundo o parlamentar, o jogador da seleção brasileira de futebol Lucas Paquetá, também investigado, aceitou depor por videoconferência, pelo fato de morar na Inglaterra.
Além deles, Darwin Henrique da Silva Filho, dono da empresa Esportes da Sorte, associada ao cantor Gusttavo Lima, também foi intimado. De acordo com o senador, o cantor sertanejo poderá ser convocado futuramente, caso o depoimento do empresário não seja suficiente.