ATAQUES ANTIDEMOCRÁTICOS

MPDFT não encontra irregularidades em local de prisão de Torres

Órgão visitou instalações de ex-secretário e do ex-comandante da PM do DF, Fábio Augusto Vieira.

MPDFT não encontra irregularidades em local de prisão de Torres
Órgão afirma que os presos não têm tratamento especial (Crédito: Divulgação/ Senado Federal e Agência Brasil)

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) realizou vistorias nos locais de prisão de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública, e Fábio Augusto Vieira, ex-comandante-geral da Polícia Militar do DF.

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O órgão realizou a visita na segunda-feira (16) e constatou que não havia regalias nas instalações. “Os promotores verificaram que as instalações são compatíveis com uma sala de estado maior, e que os presos não tem nenhum tratamento preferencial”, publicou o MPDFT. Ambos estão detidos em salas de estado maior, Torres por ser delegado da Polícia Federal e Vieira por ser militar.

Em nota, o MPDFT também afirmou que o acesso a Torres e Vieira “é restrito às equipes de segurança e aos advogados, não sendo permitida a utilização de dispositivos eletrônicos, terminais de comunicação externo ou mesmo o ingresso de terceiros que não sejam estritamente autorizados pelo juízo competente.” 

Desde o último sábado (14) Torres está preso no 4° Batalhão da Polícia Militar, enquanto Vieira está sendo mantida no Regimento de Polícia Montada (RPMon). A prisão dos dois foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, após solicitação da Polícia Federal (PF) sob suspeita de conivência com os ataques golpistas de invasores dos prédios dos Três Poderes no dia 08 de janeiro.

Torres também foi submetido a mandato de busca e apreensão, quando a PF encontrou uma minuta de um decreto de estado de defesa para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o intuito de mudar o resultado das últimas eleições presidenciais. O documento foi encontrado na casa do ex-secretário, em Brasília. Ele declarou nas redes sociais antes de sua prisão que o vazamento dos documentos foi feito fora der contexto.

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No dia 08 de janeiro, dia dos ataques, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou intervenção federal no Distrito Federal e nomeou Ricardo Cappelli como interventor. Cappelli destituiu Vieira do comando da PM da capital federal e nomeou o coronel Klepter Rosa Gonçalves. Diversos veículos de imprensa divulgaram que, em seu depoimento para a PF, o ex-comandante declarou que soube das manifestações com antecedência mas recebeu informes de que seriam pacíficas e sem rradicalçização.

*Com informações de Agência Brasil

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