NÚMEROS DIFERENCIADOS

Pesquisa Quaest: 50% afirmam que seria justo prender Bolsonaro, e 39%, injusto

No recorte por religião, a maioria dos católicos, praticantes de outras religiões e ateus julga justa uma eventual prisão; já a maioria de evangélicos discorda da medida

Pesquisa Quaest: 50% afirmam que seria justo prender Bolsonaro, e 39%, injusto
Manifestação de apoio ao ex-presidente Bolsonaro na Avenida Paulista – Crédito: Rovena Rosa/Agência Brasil

A pesquisa Genial/Quaest revela que 50% dos eleitores brasileiros dizem que seria justo prender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), enquanto 39% consideram a medida injusta. O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira (28).

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Uma avaliação semelhante é feita sobre a decisão que tornou Bolsonaro inelegível: 51% afirmam que a Justiça Eleitoral acertou; outros 40% tratam a decisão como um erro.

A pesquisa foi realizada entre 25 e 27 de fevereiro, ou seja, desde o domingo (25) em que foi realizado um ato de apoio a Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo, até os dois dias seguintes.

O levantamento da Quaest também verificou que 53% dos brasileiros estavam sabendo da manifestação, mas 47%, não.

A percepção de que seria justa uma eventual prisão do ex-presidente, que é investigado pela Polícia Federal por envolvimento em uma suposta trama golpista dentro de seu governo em 2022, predomina entre os que ganham até dois salários mínimos (54% a 33%).

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Porém, há um empate técnico nas demais faixas de renda: 49% a 42% no estrato que recebe de dois a cinco salários mínimos; e 47% a 45% entre os que têm mais de cinco salários mínimos como rendimento mensal.

Nos recortes por religião, entre os católicos (55% dizem ser justa, 34%, injusta), entre os que professam outra fé (62% a 29%) e os que dizem não ter religião (58% a 27%).

A proporção se inverte entre os evangélicos: neste grupo predomina a visão de seria injustiça em uma eventual prisão, com 56% a 36%.

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No Sudeste e Nordeste, as duas regiões mais populosas, predomina a percepção de que seria justa a prisão do ex-presidente; no Sul ocorre o oposto; e as regiões Centro-Oeste e Norte, somadas, registram empate técnico.

Foram ouvidas 2 mil pessoas de 16 anos ou mais, entre os dias 25 e 27 de fevereiro, em entrevistas face a face. A margem de erro estimada é de 2,2 pontos percentuais para cima ou para baixo; o intervalo de confiança é de 95%.

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