Tribunal Superior Eleitoral

TSE mantém multa de R$ 22,9 milhões ao PL

Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu manter a multa de R$ 22,9 milhões aplicada ao Partido Liberal (PL) por atuação irregular na Justiça

Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu manter a multa de R$ 22,9 milhões aplicada ao Partido Liberal (PL)
Alexandre de Moraes (crédito: Fabio Rodrigues Pozzebom/Arquivo/Agência Brasil)

Durante plenário, nesta quinta-feira (15), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu manter a multa de R$ 22,9 milhões aplicada ao Partido Liberal (PL) por atuação irregular na Justiça.

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Segundo fontes, a punição foi definida nesta quarta-feira (14) pelo presidente da Corte e relator do processo, o ministro Alexandre de Moraes. Ele condenou a coligação, formada também pelos partidos Republicanos e Progressistas, por acionar a Justiça pedindo a verificação das urnas usadas nas eleições sem prestar indícios e provas de irregularidade.

“As urnas eletrônicas possuem variados mecanismos físicos e eletrônicos de identificação. Esses mecanismos são coexistentes, ou seja, são múltiplos e redundantes para garantia e resguardo da identificação individual das urnas. Aliás, também é assim para proteger e resguardar os próprios votos sigilosos depositados nas urnas eletrônicas”, afirmou.

A coligação alegou que 60% das urnas não eram auditáveis. Por outro lado, o ministro informou que todas as urnas são auditáveis e desconsiderou o argumento elaborado pelo PL.

Depois da decisão, Republicanos e Progressistas, alegaram que não apoiavam o pedido encabeçado pelo PL e foram desobrigados da multa.  Ao TSE, o PL disse que “jamais teve a intenção de causar qualquer tumulto ao processo eleitoral brasileiro, muito menos fomentar qualquer tipo de movimento ideológico”.

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Decisão por maioria

Acompanharam o presidente da Corte os ministros Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Benedito Gonçalves, Sergio Banhos e Carlos Horbach. Já o ministro Raul Araújo pediu que fosse adotada uma nova base de cálculo para a multa, diminuindo o valor, além disso ele pediu também que fosse limitado o bloqueio de valores do partido.

Alexandre de Moraes disse que a ampla liberdade dos partidos não pode servir para atentar contra o estado democrático de direito. “Não é possível que partidos financiados por recursos públicos atentem contra a democracia”.

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