A capital de Goiás foi palco de um trágico evento na última semana. Aline Maria Ferreira, influenciadora digital de 33 anos, faleceu após complicações de um procedimento estético para aplicação de PMMA nos glúteos. O caso, que agora é investigado pelas autoridades locais, levanta sérias questões sobre a segurança e regulamentação de clínicas estéticas.
A influenciadora que contava com mais de 47 mil seguidores no Instagram, sofria de uma infecção generalizada após o procedimento, realizado em uma clínica sem as devidas licenças sanitárias. Essa situação alarmante gerou uma onda de preocupação sobre os riscos associados a tratamentos estéticos não regulamentados.
Qual foi o procedimento que levou a morte de Aline Maria Ferreira?
Aline se submeteu a uma aplicação de polimetilmetacrilato, mais conhecido como PMMA, um procedimento estético que visa aumentar o volume dos glúteos. Este produto foi injetado na clínica Ame-se, que, segundo investigações da polícia, operava ilegalmente sem o necessário alvará sanitário. A falta de registro da biomédica Grazielly Barbosa no Conselho Regional de Biomedicina apenas agrava a situação, destacando a negligência e os riscos envolvidos.
Imediatamente após o incidente, a polícia local, juntamente com a Vigilância Sanitária, fechou a clínica e começou uma investigação rigorosa. Grazielly Barbosa foi detida e está respondendo por crimes contra as relações de consumo. O caso segue sob investigação, com a delegacia especializada procurando entender melhor as circunstâncias da morte de Aline e a legalidade da operação da clínica.
O que dizem os familiares e testemunhas?
Relatos de familiares e amigos, que estão devastados com a perda, indicam que Aline começou a sentir os efeitos adversos do procedimento logo após sua realização. Sintomas como febres altas e dores abdominais foram reportados, mas aparentemente negligenciados pela clínica que realizou o procedimento. A família também contesta a afirmação da biomédica de que a infecção poderia ter sido causada por contaminação doméstica, apontando falhas graves no cuidado e responsabilidade da profissional e da clínica.
Este lamentável incidente serve como um alerta sobre a importância de procurar profissionais e clínicas devidamente regulamentados para realizar quaisquer procedimentos estéticos. Dessa forma, a vigilância constante e a educação sobre os riscos associados a intervenções estéticas não autorizadas são fundamentais para prevenir futuras tragédias.