ORIENTE MÉDIO

Ataque israelense no sul do Líbano deixa 16 mortos, incluindo o prefeito da cidade

De acordo com Howaida Turk, governadora da província de Nabatieh, a ação consistiu em 11 bombardeios

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Líbano – Crédito: Getty Images

Nesta quarta-feira, 16, a cidade de Nabatieh, localizada no sul do Líbano, foi alvo de uma série de bombardeios realizados por Israel. Esses ataques deixaram pelo menos 16 mortos e 52 feridos, entre eles o prefeito de Nabatieh, Ahmed Kahil. A informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde do Líbano.

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De acordo com Howaida Turk, governadora da província de Nabatieh, o ataque consistiu em 11 bombardeios. Ela descreveu a cena como um “cinturão de fogo” e classificou o incidente como um “massacre”. O Exército israelense, por sua vez, alegou que seus alvos eram infraestruturas do Hezbollah, destacando “infraestruturas terroristas, centros de comando e depósitos de armas” entre os alvos atingidos.

Fontes no local relatam que equipes de resgate estão trabalhando para retirar escombros e procurar sobreviventes. Paralelamente, o primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, afirmou que o ataque foi deliberadamente direcionado à sede da prefeitura, onde ocorria uma reunião do conselho municipal para discutir questões de serviços e alívio na cidade.

Reações internacionais e internas aos ataques no Líbano

Jeanine Hennis-Plasschaert, coordenadora especial da ONU para o Líbano, condenou o ataque, classificando-o como uma “violação inaceitável do direito internacional”. Esta preocupação se alinha a temores de que alvos civis e edifícios públicos possam ser cada vez mais incorporados aos objetivos militares de Israel, uma possibilidade preocupante para muitas entidades internacionais e locais.

O recente bombardeio em Nabatieh ocorreu após uma ordem de Israel solicitando o esvaziamento da área, um procedimento que, segundo o governo israelense, visava mitigar o risco de vítimas civis. No entanto, relatos de testemunhas sugerem que a escala dos ataques frequentemente supera as advertências iniciais.

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Com o aumento das hostilidades, a assistência humanitária e os esforços de reconciliação na região estão no centro das discussões internacionais, buscando aliviar o sofrimento dos civis e restabelecer a estabilidade em meio ao prolongado conflito. As atenções se voltam agora para novas medidas diplomáticas que possam emergir diante deste crescente clima de tensão.

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