O bilionário Elon Musk, dono do “X”, antigo Twitter, fez críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Inicialmente, o empresário questionou sobre “tanta censura no Brasil”. Em seguida, informou que derrubou os bloqueios das contas na plataforma que foram impostas por Moraes.
Moraes parabenizava o ex-STF Ricardo Lewandowski pela nomeação como chefe da pasta da Justiça e Segurança Pública do governo Lula, em 11 de janeiro. O bilionário fez, em seguida, o comentário no post do magistrado.
Musk também realizou uma postagem insinuando que pode fechar o escritório do X no Brasil.
A X Corp. afirma ter sido “forçada por decisões judiciais a bloquear determinadas contas populares no Brasil. Informamos a essas contas que tomamos tais medidas”. A empresa não citou quais são as decisões judiciais, nem quando elas foram proferidas.
X Corp. has been forced by court decisions to block certain popular accounts in Brazil. We have informed those accounts that we have taken this action.
We do not know the reasons these blocking orders have been issued.
We do not know which posts are alleged to violate the…
— Global Government Affairs (@GlobalAffairs) April 6, 2024
Entenda as críticas de Musk a Moraes
Alexandre de Moraes é relator de inquéritos que apuram a circulação de fake news e de ataques a urnas eletrônicas e ao sistema democrático do país em plataformas digitais, como o X. O ministro do STF proferiu decisões que ordenaram a suspensão de perfis de investigados por esses crimes. Até o momento,o ministro não se pronunciou sobre as falas do empresário.
O assunto logo virou meme nas redes sociais. Na plataforma X, a tag Free Speech Brazil ficou entre as mais buscadas.
Por enquanto, esse é o resumo das últimas 24h. #FreeSpeechBrazil / Allan dos Santos/ Paulo Figueiredo/ Mentiroso/ Xandão/ Lula pic.twitter.com/WxOgfDNKsQ
— Xavante 🥋🇧🇷 (@xavante21) April 7, 2024
Eu quero falar ..#FreeSpeechBrazil pic.twitter.com/ljb2NzCYP6
— Mari Sasso (@MarineSassoo) April 7, 2024
Desde que comprou a rede social, Elon Musk defende o que chama de “liberdade de expressão”. Porém, em 2022, a divulgação de supostos documentos, conhecidos como “Twitter Files”, apontam que os conteúdos que são impulsionados pelo X, eram parciais.
O jornalista Matt Taibbi compartilhou e-mails internos da empresa sobre a decisão da companhia de suprimir temporariamente uma história do New York Post de 2020. Contudo, as afirmações nunca foram comprovadas.