POLÊMICA NA REDE

Musk ataca Moraes e fala em fechar escritório do X no Brasil

Dono da plataforma critica o que chama de ‘censura no Brasil’; O ministro do STF proferiu decisões que ordenaram a suspensão de perfis de investigados por crimes e bloqueios nas contas

Musk-Moraes
Após resposta a Moraes, Musk diz que vai ‘derrubar restrições’ no X – Crédito: STF/ Reprodução YouTube

O bilionário Elon Musk, dono do “X”, antigo Twitter, fez críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Inicialmente, o empresário questionou sobre “tanta censura no Brasil”. Em seguida, informou que derrubou os bloqueios das contas na plataforma que foram impostas por Moraes.

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Moraes parabenizava o ex-STF Ricardo Lewandowski pela nomeação como chefe da pasta da Justiça e Segurança Pública do governo Lula, em 11 de janeiro. O bilionário fez, em seguida, o comentário no post do magistrado.

Musk também realizou uma postagem insinuando que pode fechar o escritório do X no Brasil.

A X Corp. afirma ter sido “forçada por decisões judiciais a bloquear determinadas contas populares no Brasil. Informamos a essas contas que tomamos tais medidas”. A empresa não citou quais são as decisões judiciais, nem quando elas foram proferidas.

Entenda as críticas de Musk a Moraes

Alexandre de Moraes é relator de inquéritos que apuram a circulação de fake news e de ataques a urnas eletrônicas e ao sistema democrático do país em plataformas digitais, como o X. O ministro do STF proferiu decisões que ordenaram a suspensão de perfis de investigados por esses crimes. Até o momento,o ministro não se pronunciou sobre as falas do empresário.

O assunto logo virou meme nas redes sociais. Na plataforma X, a tag Free Speech Brazil ficou entre as mais buscadas.

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Desde que comprou a rede social, Elon Musk  defende o que chama de “liberdade de expressão”. Porém, em 2022, a divulgação de supostos documentos, conhecidos como “Twitter Files”, apontam que os conteúdos que são impulsionados pelo X, eram parciais.

O jornalista Matt Taibbi compartilhou e-mails internos da empresa sobre a decisão da companhia de suprimir temporariamente uma história do New York Post de 2020. Contudo, as afirmações nunca foram comprovadas.

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