No último domingo (02), foram definidos os eleitos para o mandato de oito anos no Senado Federal. Das 27 vagas que estavam em jogo, apenas cinco serão preenchidas por senadores que conseguiram a reeleição. No total, 22 parlamentes terão que deixar o cargo em 2023.
Entre os 13 senadores que tentavam um novo mandato na casa, Davi Alcolumbre (União-AP), Omar Aziz (PSD-AM), Otto Alencar (PSD-BA), Romário (PL-RJ) e Wellington Fagundes (PL-MT) foram os únicos a serem reeleitos.
Outros oito senadores também disputaram um novo mandato no Senado, mas não foram reeleitos. Esse foi o caso de Alvaro Dias (Podemos-PR), Rose de Freitas (MDB), Roberto Rocha (PTB-MA), Telmário Mota (Pros-RR), Dário Berger (PSB-SC), Acir Gurgacz (PDT-RO), Kátia Abreu (PP-TO) e Alexandre Silveira (PSD-MG).
A senadora Mailza Gomes (PP-AC) deixará o cargo por ter sido eleita vice-governadora do Acre na chapa de Gladson Cameli. Outros parlamentares também tentaram se eleger em outros cargos, como, por exemplo, Simone Tebet (MDB-MS), que participou da disputa para presidência da República. Porém, destes parlamentares, apenas Mailza conseguiu se eleger.
Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Maria do Carmo Alves (União-SE), Reguffe (União-DF), Paulo Rocha (PT-PA), Nilda Gondim (MDB-PB) e Luiz Carlos do Carmo (PSC-GO), optaram por não disputar nenhum cargo público e também deixarão o Senado.
15 senadores disputaram outros cargos e não foram eleitos, mas continuam no Senado porque seus mandatos vão até 2027. Entre eles estão as senadoras Soraya Thronicke (União-MS) e Mara Gabrilli (PSDB-SP), que disputaram, respectivamente, a Presidência e a Vice-Presidência da República, em chapas diferentes.