Israel retomou os bombardeios no Líbano horas após sofrer os ataques iranianos com mísseis. Explosões foram registradas em Beirute na madrugada desta quarta-feira, 2, seguindo o horário local — noite de terça-feira, 1, no Brasil. De acordo com informações militares, os bombardeios miram alvos do Hezbollah. O ataque acontece em um contexto de tensão crescente entre Israel e o grupo extremista no Líbano.
Poucas horas antes, Israel foi alvo de um ataque iraniano, o que intensificou a sua resposta militar. As explosões foram reportadas em uma área suburbana no sul de Beirute, conforme afirmou a agência de notícias Reuters. Até o momento, não há informações confirmadas sobre vítimas ou danos materiais significativos.
BREAKING – IDF: We are now attacking targets in Beirut, Lebanon.
— Fared Al Mahlool | فريد المحلول (@faredalmahlool.bsky.social) October 1, 2024 at 7:53 PM
Os objetivos de Israel com os bombardeios no Líbano
Os bombardeios israelenses são uma retaliação aos ataques realizados pelo Hezbollah, grupo extremista aliado do Irã e com forte presença no cenário político e militar libanês. A morte de Hassan Nasrallah, chefe do Hezbollah, em um bombardeio israelense no dia 27 de setembro, foi um dos catalisadores para a atual ofensiva.
Desde outubro de 2023, Israel e Hezbollah têm trocado ataques esporádicos. O início das hostilidades ocorreu quando o grupo extremista lançou foguetes contra Israel, em solidariedade aos terroristas do Hamas na Faixa de Gaza. Este ciclo de violência tem gerado um número elevado de vítimas e intensificado as tensões na região.
Até o momento, não há pronunciamento oficial do Hezbollah sobre os recentes bombardeios. As explosões causaram pânico entre os moradores da área suburbana do sul de Beirute, mas informações detalhadas sobre feridos ou estragos ainda não foram divulgadas.
A ofensiva israelense foi nomeada “Setas do Norte” e é conduzida com base em decisões políticas das Forças de Defesa de Israel. Nas últimas semanas, a escalada no conflito resultou na morte de mais de 1.000 pessoas no Líbano, aumentando ainda mais a instabilidade na região.