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Guarda Revolucionária do Irã teve como objetivo atacar três bases militares israelenses

Os militares de Israel estimam que aproximadamente 180 mísseis foram disparados

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Mísseis iranianos contra as bases militares de Israel – Crédito: Getty Images

O Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC) informou ter alvejado três bases militares em Israel, localizadas ao redor de Tel Aviv, durante uma série de lançamentos de mísseis nesta terça-feira, 1. A informação foi divulgada pelo meio de comunicação semioficial iraniano Mehr News. Os militares israelenses estimam que aproximadamente 180 mísseis foram disparados pelo Irã.

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Este conflito recente no Oriente Médio tem chamado a atenção mundial, principalmente por envolver diversas nações e grupos paramilitares. Neste contexto, entende-se que a situação tem raízes profundas e envolve várias disputas territoriais, religiosas e políticas.

Das wird für den Iran böse enden.

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— Gepardtatze (@gepardtatze.bsky.social) October 1, 2024 at 2:21 PM

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Entenda o conflito no Oriente Médio

O ataque do Irã ocorre em meio à guerra entre o Exército israelense e o Hezbollah, grupo paramilitar libanês apoiado pelo governo iraniano. Esse conflito é uma peça importante do cenário complexo do Oriente Médio, onde diferentes facções e governos têm interesses variados e, muitas vezes, opostos.

A ofensiva iraniana veio um dia após o Exército de Israel iniciar uma “operação terrestre limitada” no Líbano. Em resposta, Israel tem conduzido uma série de ataques aéreos em regiões do país vizinho. No dia 23 de setembro, Israel sofreu o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

Quais são os objetivos do Hezbollah?

Segundo os militares israelenses, os alvos dos ataques são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e apoiada pelo Irã. A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital Beirute, e resultou em grande deslocamento de civis.

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  • Beirute: Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos na capital libanesa.
  • Mortes: O chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi morto em um ataque aéreo israelense em Beirute.
  • Alianças: Hezbollah é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023.

A troca de ataques entre Hezbollah e Israel começou após a invasão do Hamas em Israel, que resultou em centenas de mortes e capturas de reféns. O cenário está cada vez mais tenso, com grandes implicações humanitárias e políticas.

Qual a reação internacional?

Devido aos bombardeios contínuos, milhares de moradores do norte de Israel, próximo à fronteira com o Líbano, foram deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas. No dia 17 de setembro, Israel oficializou esse retorno como um objetivo estratégico de guerra.

A tragédia humanitária não para por aí. Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos recentes ataques, levando o Itamaraty a condenar veementemente a violência e a solicitar o fim das hostilidades. O governo brasileiro também está avaliando a possibilidade de uma missão de resgate na região.

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