O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, irá para a Flórida no domingo (13) para visitar áreas afetadas pelo furacão Milton. Se pensar que o país está em plena campanha eleitoral norte-americana, fica fácil imaginar que uma tragédia iria estar no centro das discussões políticas. Primeiro, o candidato republicano Donald Trump começou a politizar a temporada de furacões, começando pelo Helene.
Trump disse aos eleitores, com a informação falsa, de que não havia dinheiro federal suficiente para ajudar os desabrigados, pois o governo de Biden havia transferido os fundos para conter a entrada recorde de imigrantes no país. Questionado se teria alguma resposta a Trump, o democrata respondeu:“Vá arrumar o que fazer.”
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Em entrevista sobre os estragos destes fenômenos, Biden ressaltou que “as medidas de prevenção fizeram a diferença para a contenção de danos da tempestade”. Até o momento, 16 pessoas morreram na Flórida. Quase 1.000 pessoas foram resgatadas, de acordo com o governador Ron DeSantis. Além disso, há milhares de socorristas mobilizados em todo o estado. Kamala Harris, por sua vez, encontra-se em situação delicada, já que não é a voz oficial, embora seja vice-presidente, além de candidata. Assim, Biden e Kamala foram para eventos distintos na Geórgia e na Carolina do Norte, auxiliar as vítimas.
Furacão Milton
O furacão atingiu a Flórida na quarta-feira à noite perto de Siesta Key. Tocou o solo classificado como ‘categoria 3’ antes de devastar o estado com categoria 1. Ruas inteiras foram inundadas, casas e estradas ficaram destruídas com a força dos ventos. Depois, mais de 2,6 milhões de pessoas em todo o estado ficaram sem energia.
No Condado de Orange, as autoridades pediram aos moradores que evitassem nadar em lagos e rios devido aos altos níveis de água, já que poderiam conter animais selvagens, como crocodilos, que migraram com a tormenta.
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