ESTIAGEM

Chuvas voltam a cair na Argentina trazendo um pouco de alívio para a cultura de milho

Bolsa de Cereais de Buenos Aires informa que as chuvas dos últimos dias ajudaram no plantio da safra.

Chuvas voltam a cair na Argentina trazendo um pouco de alívio para a cultura de milho
A pouca quantidade de chuva vem castigando a Argentina desde 2020 (Crédito: Canva Fotos)

As chuvas voltaram a cair em boa parte do território da Argentina trazendo certo alívio para o agronegócio. A Argentina, país vizinho e importante player mundial do agro, ainda sofre com os efeitos de um severo déficit hídrico que vem se prolongando desde 2020. A cultura de milho é principal beneficiada com as chuvas.

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Na quinta-feira (26), a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) trouxe sua atualização de reportes sobre a safra de milho da temporada 2022/23 na Argentina, apontando que as últimas chuvas registradas ajudaram ao plantio da safra avançar para 94% dos 7,1 milhões de hectares projetados.

“Depois de uma semana de chuvas em grande parte da zona agrícola, continuaram os trabalhos de semeadura de milho para grão comercial nas províncias do centro e norte do país. Apesar de passar pelas últimas semanas da janela de semeadura, os produtores aproveitam a melhora na disponibilidade hídrica para ampliar as adições do cereal”, afirma o documento.

No momento, a BCBA classifica as lavouras de milho da Argentina com 12% em condições boas ou excelentes, 49% normais e 39% regulares ou ruins. Além disso, 51% da área tem condição hídrica adequada ou ótima e 49% regular ou seca.  Números mais animadores para o agronegócio.

Na semana passada, esses índices eram de 5% boas ou excelentes, 48% médias e 47% ruins. Do lado das condições hídricas, 43% das lavouras estavam como ótimas ou adequadas e 57% com regulares ou secas.

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A publicação ainda destaca que, as precipitações mencionadas anteriormente, embora melhorem as perspectivas do plantio tardio do cereal, não permitem melhorar a condição das primeiras lavouras.

“O estresse termo-hídrico sofrido por essas parcelas durante grande parte de seu ciclo gerou plantas com baixo crescimento e baixo número de grãos por espiga. Infelizmente, parte da área de milho precoce está sendo utilizada para roçagem a fim de gerar reservas de forragem para o gado, principalmente leiteiro”, explica.

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