DESAFIOS

Fávaro quer fortalecer Embrapa e melhorar a imagem do produtor rural no exterior

A ideia é incorporar à agricultura 40 milhões de hectares ocupados pela pecuária “com zero desmatamento”, afirmou o ministro.

Fávaro quer fortalecer Embrapa e melhorar a imagem do produtor rural no exterior
O ministro do Mapa, Carlos Fávaro, destacou os desafios de sua gestão em evento em Campinas (SP) (Crédito Foto: Ministério da Agricultura e Pecuária)

Fortalecer a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e melhorar a imagem do produtor rural brasileiro no exterior. Estes são os desafios que o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou ter em sua gestão. Ele participou do lançamento do Clube de Inovação Soja, em Campinas (SP), nesta quarta-feira (1º).

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Fávaro falou da importância da Embrapa para o agro brasileiro. “Certamente não tem nenhum dos cerca de 5.500 municípios que não tenha uma tecnologia aplicada na roça, no campo, que não tenha sido gerada pela Embrapa.”

A empresa, que em 2023 comemora 50 anos, deve ser fortalecida pelo Mapa. A ideia é definir qual a Embrapa do futuro, o que a empresa pública precisa “começar a pesquisar e com quem”. Parceria com a iniciativa privada é um dos caminhos apontados pelo ministro para fortalecer a atuação da empresa. “Inovação e sustentabilidade são as palavras de ordem”, finalizou.

Sobre o desafio de melhorar a imagem internacional do produtors rural do brasileiro, o ministro afirmou que “o mercado externo não sabe que a imensa maioria dos nossos produtores e produtoras atua com muita competência e respeito ao meio ambiente. Esse é o desafio: mostrar que nossos produtores são eficientes, modernos e respeitam o meio ambiente”.

De acordo Fávaro, produzir de forma sustentável é um grande salto de qualidade. E a produção sustentável não se traduz, necessariamente, em uma desintensificação da agricultura. “A redução da escala de produção pode ser um modelo para alguns países. Mas o que serve para um não serve para outro. O que interessa é o resultado final: produzir e respeitar o meio ambiente. Defendo a proposta de produzir com sustentabilidade e intensificação.”

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A ideia é incorporar à agricultura cerca de 40 milhões de hectares hoje ocupados pela pecuária. “Com isso, praticamente dobramos tudo o que foi feito de 1500 até agora e tiramos a pressão sobre o desmatamento”, afirmou o ministro. Segundo ele, essa política cria oportunidades para os setores de máquinas e equipamentos, sementes, defensivos, além de gerar empregos na cidade e no campo e que fortalece o produtor rural.

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