SEMINÁRIO

Secretário Neri Geller, do Mapa, debate política do agro em evento do LIDE

Temas importantes para o setor como o financiamento da safra 2022/23, logística e politica ambiental, entre outros, foram abordados durante o evento.

Secretário Neri Geller, do Mapa, debate política do agro em evento do LIDE
O seminário discutiu politica agrícola e contou com a presença do secretário do Mapa, Neri Geller (Crédito: Brasil Perfil)

O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, esteve presente como convidado central do seminário As novas políticas governamentais para o agronegócio brasileiro”, que aconteceu nesta terça-feira (14), em São Paulo.

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O evento foi organizado pelo LIDE Agronegócios, braço setorial da organização LIDE e foi mediado pelo ex-secretário estadual de Agricultura de São Paulo, Francisco Maturro.

Participaram também do seminário o ex-deputado federal e atual presidente do Instituto Pensar Agropecuária, Nilson Leitão; o engenheiro agrônomo e acadêmico da Unoeste, Edemar Moro; e o presidente da Maizal e da Câmara Setorial de Equipamentos para Armazenagem de Grãos (CSEAG), Paulo Bertollini. O evento ainda contou com a presença do presidente do LIDE e ex-governador de São Paulo, João Doria.

Vários temas foram tratados durante o seminário: o financiamento e custeio da atual safra 2022/23; a conectividade e logística no campo; o agro e a sustentabilidade; o armazenamento de grãos; e a abertura de diálogo entre governo e empresários do setor, além do posicionamento do governo federal com relação às exportações do agronegócio.

Neri Geller afirmou que o novo governo deseja o diálogo com o setor. “Queremos a pacificação e ouvir o que o agro tem a dizer. Nós vamos chamar as pessoas para conversar e faremos pontes entre o governo e o empresariado. Estamos no caminho certo”, afirmou. Ele ainda disse que o Programa de Construção de Armazenagem (PCA) estará de volta aos estudos das demandas do agronegócio.

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Sobre o déficit de armazenamento da safra, Paulo Bertollini disse que este é um problema muito antigo e que deve estar no radar de qualquer governo. “Nossa safra cresce quase 10 milhões de toneladas por ano e a armazenagem cresce a metade disso, cerca 4,8 milhões de toneladas”, detalhou.

A questão ambiental também foi debatida a partir de um trabalho que já está sendo posto em prática em muitas das terras agricultáveis do país. “Estamos produzindo alimentos de maneira mais sustentável e muito se deve à Integração Lavoura, Pecuária e Floresta, a ILPF”, explicou Edemar Moro. Segundo ele, em 2005, apenas 1,9 milhão de hectares utilizam a ILPF, já em 2022, “foram 20 milhões de hectares. É também a forma mais eficiente de controle de ervas daninhas”.

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A logística para o escoamento da safra que envolve a construção e melhorias das rodovias, ferrovias e hidrovias também foi tema de debate. Nilson Leitão enfatizou que “esta é uma questão de prioridade absoluta, afinal, nós produzimos alimentos para o Brasil e para o mundo”.

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