
A Advocacia-Geral da União identificou mais de 100 empresas como suspeitas de financiar os atos criminosos em Brasília no último domingo (08). A instituição vai pedir o bloqueio de bens dos investigados nesta terça-feira (10).
De acordo com as investigações da AGU, o dinheiro dessas pessoas jurídicas foi utilizado para bancar os ônibus que transportaram apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) até a capital federal.
Além disso, também teria sido utilizado para financiar a manutenção de um acampamento que permaneceu por mais de 60 dias em frente ao Quartel General do Exército em Brasília questionando a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de outubro.
Segundo a AGU, um dos objetivos do bloqueio de bens das empresas investigadas é utilizar esses recursos para cobrir os gastos provocados pelo dano ao patrimônio público promovido na invasão às sedes dos Três Poderes.
A ministra da Cultura Margareth Menezes lembrou que Brasília é patrimônio histórico material e imaterial do Brasil. “É urgente avaliarmos os danos e começarmos a recuperação e restauro de todo patrimônio que foi brutal e absurdamente arrasado. Um quadro de Di Cavalcanti destruído a facadas revela tamanha ignorância e violência desses atos abomináveis. Brasília é patrimônio histórico material e imaterial do Brasil e vamos trabalhar unidos para a reconstrução de tudo que foi violado”, afirmou em nota.
#JornaldaManhã | AGU quer bloqueio de bens de empresas financiadoras dos atos que ocorreram em Brasília; PF e MP investigam responsáveis por manifestações pelo país desde novembro
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— Jovem Pan News (@JovemPanNews) January 10, 2023
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