desinformação em pauta

Fake News: “Se ninguém compartilhar, deixam de existir”, diz Eduardo Oinegue

Em entrevista exclusiva ao Grupo Perfil Brasil, o jornalista Eduardo Oinegue, âncora do Jornal da Band, analisa a definição do termo ‘fake news’ e fala sobre o papel da sociedade no combate à desinformação.

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A Jornalista Lilian Coelho recebe o ãncora do Jornal da Band Eduardo Oinegue. (Crédito: Divulgação)

Jornalista, com mais de 30 anos de carreira nos principais veículos do país, Eduardo Oinegue, em uma entrevista exclusiva, dividida em dois episódios, faz uma análise minuciosa do termo ‘fake news‘:

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“Não é boato, não é equívoco… No boato pode existir um fundo de verdade. Quando falamos em erro, associamos a um descuido, não necessariamente a uma notícia falsa… Por exemplo, o edifício tinha 10 andares e não 12. As fake news têm uma má intenção, um propósito de destruir uma reputação”, afirma. “É uma tentativa de embuste.”

Oinegue lembra que todos podem errar diante de uma notícia, por falta de checagem ou informação – inclusive jornalistas. Mas, ele faz questão de separar duas situações – e reforça o caráter bélico de quem produz conteúdo falso :

“Espalhar fake news é agir de má fé. Isso é o mais importante pra não misturar. Nas fake news existe o propósito de destruição.”

Nesta primeira parte da entrevista, o  jornalista lembra da responsabilidade de cada um de nós diante de uma notícia falsa ou conteúdo duvidoso:

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“O espalhador de fake news não tem poder algum. Ao contrário de exército, que joga bomba em outro país. Se o outro país não fizer nada, a bomba vai cair e destruir pessoas. Quando falamos de fake news,  se ninguém fizer nada, a noticia não será espalhada e o conteúdo falso não existe.” 

Ele ressalta: “A gente é que faz o serviço do malandro. A gente que joga a bomba na cabeça dos outros, ao reproduzir fake news,” afirma.

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Quando perguntado sobre o papel de órgãos públicos e das empresas consideradas gigantes da tecnologia, Oinegue lembra do papel de cada um como cidadão:  “Temos um poder nas mãos, que é não apertar o dedinho no celular e compartilhar as fake news que a gente recebe”. 

A primeira parte da entrevista com Eduardo Oinegue você confere aqui!

 

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