Em assembleia ocorrida nesta terça-feira (17), os funcionários do Tesouro Nacional decidiram que entrarão em greve na próxima segunda-feira (23). A assembleia, que foi organizada pelo Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle (Unacon Sindical), decidiu pela paralisação e pede um aumento de 27% no salário da categoria, além de criticar a falta de um plano oficial de reestruturação da carreira.
#MobilizaSTN Em Assembleia realizada nesta terça, 17, servidores do Tesouro Nacional aprovam greve por tempo indeterminado. Deliberação é anunciada diante da ausência de proposta oficial de reestruturação para a carreira. 🔗Saiba mais em: https://t.co/1hYcmKaT98 pic.twitter.com/7PKD7BjaFF
— Unacon Sindical Oficial (@unaconsindical) May 17, 2022
O presidente do sindicato, Bráulio Cerqueira, disse ao site de notícias Poder360 que a greve é o último recurso, visto que em ano eleitoral o prazo legal para a recomposição de salários de servidores públicos se esgota em um período diferente. “Não abriremos mão de defender a nossa carreira e as nossas instituições.”
No momento, durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), três categorias de carreira pública estão de braços cruzados. Além da greve marcada dos funcionários do Tesouro Nacional, servidores do Banco Central e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já estão de braços cruzados. Os trabalhadores da Controladoria Geral da União (CGU) também decidirão na segunda (23) se aderem à paralisação.
Bolsonaro já sinalizou um reajuste linear de 5% nos salários do funcionalismo público, porém a decisão final ainda não foi dada.