Uma greve paralisa as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô de São Paulo nesta quinta-feira (23). As linhas 4-Amarela e 5-Lilás do Metrô, que são concessões à iniciativa privada, operam normalmente.
Funcionários do Metrô de São Paulo decidiram na noite de ontem aderir à greve agendada pela categoria para esta quinta-feira. O rodízio municipal de veículos foi suspenso.
Os trens da CPTM também estão circulando, segundo a companhia, mas as transferências para as linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha do Metrô permanecerão fechadas. Já as transferências com as linhas 4-Amarela e 8-Diamante funcionarão normalmente nas estações Luz e Barra Funda. A EMTU informou que as linhas operam normalmente e que vai reforçar principalmente as integradas ao Metrô e à CPTM.
Linhas alteradas dos ônibus
A linha 178Y/10 Vila Amélia – Metrô Jardim São Paulo foi prolongada até o Metrô Santana, onde há mais opções de linhas de ônibus municipais para a integração.
As linhas 5022/10 Vila Santa Margarida – Jabaquara, 5018/10 Shopping Interlagos – Jabaquara e 5018/31 Shopping Interlagos – Jabaquara deverão operar em sistema circular no Metrô Jabaquara.
A Zona Azul e a proibição de circulação de carros nos corredores de ônibus continuam valendo, assim como a Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF).
Reivindicações dos funcionários do metrô
Metroviárias e Metroviários fazem o desafio ao governo do Estado e ao Metrô: CATRACA LIVRE! pic.twitter.com/F9ydQF1y3a
— Metroviários(as) de SP (@Metroviarios_SP) March 23, 2023
O Sindicato dos Metroviários informou que a categoria exige o pagamento de direitos, o fim das terceirizações e a abertura de concurso público, devido ao quadro defasado de funcionários.
Por intermédio de nota, a direção do Metrô disse “não há justificativa para que o Sindicato dos Metroviários declare greve reivindicando o que já vem sendo cumprido pela empresa”.
A empresa afirmou que realizou esforços para atender os pleitos do sindicato, mas que a realidade econômica da companhia “não possibilita o pagamento de abono salarial neste momento”. O Metrô disse ainda que teve “significativas quedas de arrecadação pela pandemia e não teve ainda o retorno total da demanda de passageiros, se comparada a 2019”.