EM DIADEMA

‘Maníaco da moto’ preso já havia sido indiciado por abuso sexual

De acordo com as denúncias recebidas, Adriano Dantas dos Santos seguia as mulheres em uma motocicleta, se aproximava delas e pedia informações, fingindo ser mototaxista

'Maníaco da moto' preso em já havia sido indiciado por abuso sexual
A imagem mostra o motoboy levando sua vítima até um local abandonado – Crédito: Reprodução/Câmera de Monitoramento

O “maníaco da moto”, o motoboy Adriano Dantas dos Santos, de 32 anos, já havia sido indiciado em 2015 por abuso sexual contra uma mulher de 26 anos na cidade de Diadema, na Grande São Paulo.

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Ele foi preso na última segunda-feira (27) na cidade do ABC Paulista, suspeito de estuprar duas pessoas e importunar sexualmente outra.

A delegada Renata Crupi, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), começou a investigar três casos de crimes sexuais, praticados de forma semelhante por um criminoso, usando moto, logo após os casos serem registrados em delegacias da Grande São Paulo. A partir de então, a polícia conseguiu identificar a placa do veículo usado pelo criminoso.

“Maníaco” abordava vítimas fingindo ser mototaxista

De acordo com as denúncias recebidas, Adriano seguia as mulheres em uma moto, se aproximava delas e pedia informações, fingindo ser mototaxista, para que não houvesse desconfiança da ação criminosa.

Imagens de câmeras de monitoramento registraram o percurso feito por ele, levando uma adolescente na garupa do veículo, antes de levá-la até uma construção abandonada; lá ele abusou sexualmente da vítima. O crime, segundo depoimento da mãe da garota à Polícia Civil, ocorreu em 22 de maio, quando a jovem ia para a escola.

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Utilizando a moto, o criminoso abordou a adolescente, e perguntou se ela conhecia alguma escola próxima. Em seguida, ele ameaçou a menina, obrigando-a a subir na garupa.

Ele, então, levou a moça até a casa abandonada, cometeu o abuso sexual e, segundo relatado pela vítima à polícia, o motoboy a encaminhou para a escola.

No momento que chegaram à unidade de ensino, o estuprador ameaçou a vítima de morte, se ela contasse para qualquer sobre o estupro que havia sofrido.

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