Moraes determina, Daniel Silveira cede e diz que usará tornozeleira eletrônica

Ministro determinou que o BC bloqueasse contas bancárias que estão diretamente ligadas a Silveira

Moraes determina, Daniel Silveira cede e diz que usará tornozeleira eletrônica
O deputado Daniel Silveira é réu no Supremo por incitar atos antidemocráticos e ameaçar instituições (Créditos: Andressa Anholete/Getty Images)

Após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) decidir o “sequestro de bens” do parlamentar, o deputado Daniel Silveira (RJ) comentou nesta quinta-feira (31), que fará o uso da tornozeleira eletrônica.

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Nesta quarta-feira (31) Moraes determinou que o Banco Central bloqueasse contas bancárias que estão diretamente ligadas a Silveira para garantir o pagamento de uma multa diária de R$ 15 mil caso o deputado continuasse se recusando a utilizar a tornozeleira para ser monitorado. “Não vou aceitar. Vou colocar [a tornozeleira] por imposição de sequestro de bens”, disse o deputado nesta quarta-feira (30).

Silveira, quando foi perguntado nesta quarta-feira (30) se utilizaria o equipamento, ele disse que não sabia e que a Polícia Federal (PF) resolvesse ele teria “que ir lá botar“. Ele ainda disse que, não vai até a PF cumprir a medida. “Eu não tenho que ir a PF, eu não tenho que me apresentar a lugar nenhum.”, disse o deputado. Ele disse também, que não entrou em contato com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

O deputado Daniel Silveira é réu no Supremo por incitar atos antidemocráticos e ameaçar instituições. Na terça (29) ele recebeu uma ordem, por parte do ministro Alexandre de Moraes, de colocar a tronozeleira, por uma alegação na qual o deputado voltou a desrespeitar a decisão judicial quando voltou a fazer ataques públicos ao STF e as instituições.

Silveira discursou nesta terça (29), e afirmou que não iria aceitar a decisão do ministro. Mais cedo, policiais federais e civis estiveram na Câmara para cumprir a ordem judicial de colocação de tornozeleira eletrônica no deputado, porém, ele se recusou a assinar o termo de cumprimento da medida.

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