Sem Provas?

PGR pede para STF arquivar apuração da CPI da Covid contra Bolsonaro

Entre as condutas apontadas pela CPI da Covid estão estimular a população a se reunir, a não usar máscara e a não se vacinar.

PGR pede para STF arquivar apuração da CPI da Covid contra Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro (PL) é um dos alvos da investigação da CPI da Covid (Crédito: Andressa Anholete/Getty Images)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta segunda-feira (7) que o Supremo Tribunal Federal (STF) arquive uma apuração preliminar retirada da CPI da Covid contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), seus filhos e alguns aliados.

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Entre as condutas apontadas pela CPI da Covid estão estimular a população a se reunir, causando aglomeração, a não usar máscara e a não se vacinar, além de incentivar a invasão de hospitais para gravarem vídeos mostrando leitos vazios.

Os alvos da investigação são o presidente Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni (PL), Flávio Bolsonaro (PL), Ricardo Barros (PP), Eduardo Bolsonaro (PL), Osmar Terra (MDB), Bia Kicis (PL), Carla Zambelli (PL) e Carlos Jordy (PL).

Porém, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, disse ao Supremo que não existem provas que indicam qualquer incitação ao crime durante a pandemia. “As condutas investigadas, ao menos com as provas amealhadas, não preencheram os contornos do tipo penal apontado pela CPI”, afirmou a PGR. Desde que a CPI da Covid terminou seus trabalhos de apuração, 10 apurações preliminares foram abertas e a PGR pediu o arquivamento em nove casos.

“Não se vislumbra qualquer diligência que possa ser realizada para complementar os elementos já coligidos, os quais, ao contrário, revelam-se suficientes, neste momento, para um juízo, de um lado, de absoluta carência de justa causa para a deflagração de persecução penal, e, de outro, até mesmo de atipicidade das condutas”, escreveu Lindôra.

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