operação no rio

Policiais entregam fuzis e admitem 10 das 23 mortes na Vila Cruzeiro

Nove PMs e três agentes da PRF entregaram armas que, segundo eles, foram usadas em confrontos.

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Ação na Vila Cruzeiro é considerada a segunda mais letal da história do Rio de Janeiro (Crédito: Spencer Platt/Getty Images)

Nove policias militares e três agentes rodoviários federais apresentaram nesta sexta-feira (27) à Polícia Civil os fuzis que portavam durante a operação na Vila Cruzeiro, que deixou 23 mortos no terça-feira (24). Os 12 policiais relataram na Delegacia de Homicídios terem participado de confrontos que neutralizaram dez suspeitos.

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Na quinta-feira (26), a Polícia Civil retificou a informação de homicídios na operação na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, Zona Norte, reduzindo de 26 para 23 o número de mortos. O Instituto Médico Legal (IML) explicou que três dos 26 corpos, inicialmente atribuídos à operação, chegaram de um confronto entre traficantes rivais no Morro do Juramento.

Na terça-feira (24), a Polícia Militar do Rio de Janeiro e a Polícia Rodoviária Federal deflagraram a operação na Vila Cruzeiro para, segundo informaram as corporações, prender chefes do Comando Vermelho e suspeitos vindos de outros estados que estariam escondidos no lugar.

Segundo o comando da PM, a operação estava sendo planejada havia meses, mas foi deflagrada de modo emergencial para impedir uma suposta migração para a Rocinha. Foram mais de 12 horas de tiroteio na região.

A ação é considerada a segunda mais letal da história do Rio de Janeiro, atrás somente da ação no Jacarezinho, de maio de 2021, que resultou em 28 mortes.

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