nova medida

Saiba mais sobre a PEC que altera a posse de terrenos da Marinha

Sob relatoria do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), a PEC estava parada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado desde agosto de 2023

Sob relatoria do senador Flávio Bolsonaro, a PEC, aprovada em 2022 na Câmara dos Deputados, estava parada na CCJ desde agosto de 2023.
Diretora do Ministério do Meio Ambiente diz que medida é um retrocesso – Crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil

Nesta segunda-feira (27), a proposta de emenda à Constituição que transfere a propriedade dos terrenos do litoral brasileiro do domínio da Marinha para estados, municípios e proprietários privados foi discutida em audiência pública no Senado. Sob relatoria do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), a PEC, aprovada em fevereiro de 2022 na Câmara dos Deputados, estava parada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado desde agosto de 2023.

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Segundo a reportagem da Agência Brasil, a PEC gera divergências significativas. Organizações ambientalistas alertam que a aprovação da proposta pode comprometer a biodiversidade do litoral brasileiro, enquanto o relator defende que a mudança é necessária para regularizar as propriedades localizadas nos terrenos da Marinha e que as áreas geram prejuízos aos municípios.

Em entrevista à Rádio Nacional, a diretora do Departamento de Oceano e Gestão Costeira do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Ana Paula Prates, explica que, na origem, a demarcação constitucional dos terrenos da Marinha servia para a defesa da soberania nacional, mas que hoje são territórios que protegem a população das mudanças climáticas. Ela defende que a aprovação da PEC seria um grande retrocesso.

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