ex-policial militar

Ronnie Lessa se sente sozinho e quer mudança de presídio

A defesa de Lessa solicita que ele seja transferido para a Penitenciária II Dr. José Augusto Salgado, também em Tremembé, mas com melhores condições de tratamento para presos de seu perfil

Alexandre de Moraes, autorizou que o ex-policial militar Ronnie Lessa tenha reuniões com seu advogado em uma sala reservada no presídio
Alexandre de Moraes, autorizou que o ex-policial militar Ronnie Lessa tenha reuniões com seu advogado em uma sala reservada no presídio – Crédito: Reprodução / TV Globo

O ex-policial militar Ronnie Lessa, implicado e confessado na morte da vereadora Marielle Franco, entrou com um pedido de transferência de unidade prisional. Atualmente, ele está detido na Penitenciária Dr. Tarcizo Leonce Pinheiro Cintra, conhecida como “P1”, em Tremembé, São Paulo. A defesa de Lessa solicita que ele seja transferido para a Penitenciária II Dr. José Augusto Salgado, também em Tremembé, mas com melhores condições de tratamento para presos de seu perfil.

Publicidade

O que motivou o pedido de transferência de Ronnie Lessa?

A “P1”, onde Lessa se encontra, foi designada pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) como o local mais adequado para sua custódia após a confissão do crime que chocou o país. Entretanto, ao chegar na unidade no dia 20 de junho, Lessa foi colocado em regime de isolamento. Quase um mês depois, ele ainda está isolado, sem acesso a cursos, atividades laborais, livros ou convívio social, segundo alega sua defesa.

O pedido para ser transferido para “P2” não é atípico, visto que essa unidade é reconhecida por tratar de maneira adequada detentos de notoriedade pública, como celebridades ou figuras midiáticas envolvidas em casos de grande repercussão. A defesa de Lessa argumenta que a transferência para “P2” proporcionaria um ambiente mais adequado para ele, considerando seu perfil e necessidades específicas enquanto aguarda os desdobramentos de seu caso.

Os detalhes do caso e repercussões

Após confessar seu envolvimento nos assassinatos, Lessa foi transferido para a penitenciária em Tremembé a seu próprio pedido, uma decisão que seguiu a celebração de um acordo de delação premiada com a Polícia Federal. Esta mudança ocorreu após ele detalhar o crime pela primeira vez, seis anos após os acontecimentos, enquanto anteriormente estava em uma penitenciária federal de segurança máxima em Campo Grande (MS).

A Secretaria da Administração Penitenciária reforçou a segurança da “P1” com a chegada de Lessa, garantindo a integridade física dos funcionários, dos outros detentos e do próprio Lessa. Apesar disso, o isolamento prolongado levantou discussões sobre os direitos dos detentos e as condições sob as quais eles são mantidos enquanto aguardam julgamento ou cumprem suas penas.

Publicidade

Acompanhe este caso e outros desenvolvimentos no sistema prisional brasileiro, onde a segurança e o tratamento humano continuam sendo temas de intensos debates e preocupações públicas.

Assine nossa newsletter

Cadastre-se para receber grátis o Menu Executivo Perfil Brasil, com todo conteúdo, análises e a cobertura mais completa.

Grátis em sua caixa de entrada. Pode cancelar quando quiser.