
A União Europeia aprovou um financiamento no valor de mais de € 50 bilhões para a Ucrânia. Os líderes fizeram o acordo em uma cúpula nesta quinta-feira (1°).
“Nós temos um acordo. Todos os 27 líderes concordaram com um pacote de apoio adicional de 50 mil milhões de euros para a Ucrânia dentro do orçamento da UE. Isso garante um financiamento constante, de longo prazo e previsível (…) A UE está assumindo a liderança e a responsabilidade no apoio à Ucrânia; sabemos o que está em jogo”, escreveu o presidente do Conselho da UE, Charles Michel, no X (antigo Twitter).
We have a deal. #Unity
All 27 leaders agreed on an additional €50 billion support package for Ukraine within the EU budget.
This locks in steadfast, long-term, predictable funding for #Ukraine.
EU is taking leadership & responsibility in support for Ukraine; we know what is…
— Charles Michel (@CharlesMichel) February 1, 2024
Logo em seguida, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu publicamente a decisão. “É muito importante que a decisão tenha sido tomada por todos os 27 líderes, o que mais uma vez prova a forte unidade da UE. O apoio financeiro contínuo da UE à Ucrânia fortalecerá a estabilidade econômica e financeira a longo prazo, o que não é menos importante do que a assistência militar e a pressão de sanções sobre a Rússia“, publicou em sua conta no X.
Grateful to @CharlesMichel and EU leaders for establishing the €50 billion Ukraine Facility for 2024-2027.
It is very important that the decision was made by all 27 leaders, which once again proves strong EU unity.
Continued EU financial support for Ukraine will strengthen…
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) February 1, 2024
União Europeia havia bloqueado fundos
A princípio, os fundos para a Ucrânia estavam bloqueados. O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, havia vetado o financiamento numa cúpula anterior em dezembro.
Na ocasião, Orbán alegou que não queria que os fundos viessem do orçamento da UE. Isso significa que retirariam os fundos dos Estados-Membros da UE e os enviariam para a Ucrânia. Além disso, ele afirmou que a Hungria só poderia concordar em enviar o dinheiro se houvesse uma revisão anual.
Desse modo, as autoridades europeias temiam que Orbán continuasse a bloquear o acordo devido a relação estreita com o presidente russo, Vladimir Putin.
* Sob supervisão de Lilian Coelho