dados do BC

Atividade econômica avançou 0,4% em fevereiro, aponta prévia do PIB

Se comparada a fevereiro de 2023, a variação observada resultou em uma alta de 2,59%

O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), aumentou 0,4% de janeiro para fevereiro, informou o Banco Central nesta quarta-feira (17).
Setor do varejo foi o que mais cresceu – Créditos: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), aumentou 0,4% de janeiro para fevereiro, informou o Banco Central nesta quarta-feira (17).

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Tendo como recorte o trimestre encerrado em fevereiro deste ano, o resultado é também de alta de 1,23%. A comparação é dessazonalizada, que desconsidera diferenças de feriados e de oscilações da atividade econômica, típicas de determinadas épocas do ano.

Se comparada a fevereiro de 2023, a variação observada resultou em uma alta de 2,59%. E nos 12 meses acumulados de março de 2023 a fevereiro de 2024, a alta está em 2,34%.

A comparação observada entre os trimestres encerrados em fevereiro de 2024 e fevereiro de 2023 tem como resultado um crescimento de 2,35%. O mercado aquecido, o controle da inflação e o aumento da massa salarial favorecem o otimismo econômico no início deste ano, destacado no consumo das famílias.

O resultado positivo foi puxado pelo setor de varejo, que registrou aumento de 1%, sendo o maior o maior patamar da série histórica. Por outro lado, os setores de serviços e industrial foram os mais prejudicados, com quedas de 0,9% e 0,3% respectivamente.

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O mercado financeiro estima um crescimento de 1,95% da produção brasileira neste ano, o que representa um recuo do registro de 2023, quando o PIB aumentou 2,9%. Já o Ministério da Fazenda faz uma projeção de uma expansão de 2,2%, sendo que o ministro Fernando Haddad já declarou que esta estimativa alcançará 2,5%.

O que é o IBC-Br, a ‘prévia do PIB’?

O índice foi criado pelo Banco Central como uma ferramenta de previsão do crescimento econômico do Brasil. Ele é usado, principalmente, para definir a taxa básica de juros do país, a Selic, atualmente em 10,75% ao ano.

Entretanto, os números do IBC-Br nem sempre refletem os dados finais do PIB divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isto é devido às diferenças nos métodos de cálculo. Enquanto o IBC-Br considera estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos sobre a produção, o IBGE também leva em conta a demanda do mercado.

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*Com informações de Agência Brasil

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